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Archive for outubro 2012

SBB entrega mil exemplares do Antigo Testamento para o povo Kaingang


No dia 15 de outubro a sede da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) recebeu representantes da tribo indígena Kaingang, originários do Sul do país, para receberem mil exemplares experimentais do “Primeiro falar de Deus Conosco”, nome dado ao Antigo Testamento.
Há 35 anos foram entregues exemplares de a “Palavra de Deus Escrita”, como é conhecido o Novo Testamento na língua Kaingang. Os trabalhos de tradução do Antigo Testamento levaram 17 anos para ficar prontos, precisando de 35 tradutores para completar a obra.
Entre os tradutores que compuseram esta obra está Martin Ka’egso Hery que é filho de missionários alemães. Ka’egso estava presente no evento ao lado de sua esposa, Eipeen, e comentou sobre este projeto da SBB.
O tradutor comenta que muitos dos índios Kaingang falam português, mas que era importante fazer exemplares da Bíblia na língua da tribo. “O português é a segunda língua de grande parte deles, por isso, a Palavra nesse idioma não chega ao coração deles”, disse.
Também estavam presentes na entrega os índios Kugvaj Vitoriano, Nivaldo Vãnfy Lourenço e seu filho, Fernande Fykag Lourenço. “Agora conheceremos todas as promessas de Deus, feitas antes mesmo da vinda de seu filho, Jesus”, disse Nivaldo que ficou bastante emocionado durante a entrega dos exemplares.
Esses exemplares serão analisados pelos índios para assegurar se a publicação tem um texto compreensível, por isso trata-se de exemplares experimentais. Se for necessário serão feitas correções até que o texto esteja completo e possível de ser interpretado pelos nativos.

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ELIAS E ELISEU: UM MINISTÉRIO DE PODER PARA TODA A IGREJA (LIÇÕES BÍBLICAS 1º TRIMESTRE/2013)

 
As Lições Bíblicas da CPAD para o 1º Trimestre/2013 trabalhará o tema “Elias e Eliseu: Um Ministério de Poder para toda a Igreja”, e terá como comentarista o pastor e amigo José Gonçalves.
Os temas semanais serão:
Lição 1- A Apostasia no Reino de Israel
Lição 2- Elias, o Tisbita
Lição 3- A Longa Seca Sobre Israel
Lição 4- Elias e os Profetas de Baal
Lição 5- Um Homem de Deus em Depressão
Lição 6- A Viúva de Sarepta
Lição 7- A Vinha de Nabote
Lição 8- O Legado de Elias
Lição 9- Elias no Monte da Transfiguração
Lição 10- Há Um Milagre em Sua Casa
Lição 11- Os Milagres de Eliseu
Lição 12- Eliseu e a Escola de Profetas
Lição 13- A Morte de Eliseu 
Temas de grande importância prática e doutrinária são aqui abordados, que certamente promoverá a edificação da Igreja. Tive a honra e o privilégio de prefaciar o livro do pastor José Gonçalves, que servirá de apoio e subsídio para a presente Lição.
Mossoró-RN, 27/10/2012

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Lição 03 - JOEL – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO

 
Texto Áureo: At. 2.17 – Leitura Bíblica: Jo. 1.1; 2.28-32

Prof. José Roberto A. Barbosa


INTRODUÇÃO
 
A Igreja Evangélica carece de um derramamento do Espírito Santo, nos moldes daquele que aconteceu no dia de pentecostes (At. 2). No contexto daquele evento, Pedro ressaltou o cumprimento da profecia de Joel a esse respeito. Na lição de hoje estudaremos sobre Joel, o profeta pentecostal. Inicialmente destacaremos os aspectos contextuais do livro, sua mensagem, e ao final, a aplicação para a igreja de hoje.

1. ASPECTOS CONTEXTUAIS
 
Joel, cujo nome significa “O Senhor é Deus”, era filho de Petuel, e entregou sua mensagem para o povo de Judá, do Reino do Sul, bem como para o povo de todo o mundo. A data provável em que profetizou foi entre 835 a 796 a. C., durante reinado de Joás, que subiu ao trono de Judá com a idade de sete anos (II Rs. 11.21), e que permaneceu sob a orientação do sumo sacerdote Joiada durante toda a sua minoridade. Naquela época, semelhantemente ao que aconteceu com o povo do norte, Judá desfrutava de plena prosperidade. Essa condição favorecia o sincretismo religioso, o povo adorava ao Deus de Israel, ao mesmo tempo em que se dobravam perante outros deuses. Por isso, Joel profetiza a fim de evitar que Judá sofresse o castigo de Deus como consequência dos seus pecados. Os versículos-chave se encontram em Jl. 2.12,13: “Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus; porque ele é misericordioso. E compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência, e se arrepende do mal”. Um dos temas centrais da sua mensagem é: O Grande e Terrível Dia do Senhor. Através da sua mensagem Joel pretendia fazer com que o povo de Judá se apresentasse perante o Senhor (Jl. 1.14; 2.14,16); conduzir o povo ao arrependimento e para que se apresentasse humildemente diante de Deus (Jl. 2.12-17) e profetizar a respeito dos resultados do arrependimento sincero (Jl. 2.18-3.21). O livro apresenta a seguinte divisão: 1. O julgamento dos gafanhotos (Jl. 1.1-12); 2. O desastre da seca (Jl. 1.13-20); 3. O julgamento de Judá no futuro próximo (Jl. 2); 4. O grande e terrível Dia do Senhor (Jl. 3.1-16) e 5. A restauração de Judá (Jl. 3.17-21).

2. A MENSAGEM DE JOEL
 
A mensagem de Joel não é exclusivamente para Judá, mas para todos os habitantes da terra (Jl. 1.2). Portanto, todos devem estar atentos aos sinais dos tempos, pois a praga virá, destruindo a produção (Jl. 1.8-10). Os sacerdotes devem despertar, pois eles são responsáveis diretos pelo povo (Jl. 1.13,14). Mas cada pessoa, individualmente, deve responder a mensagem de Deus. Assim procedeu Joel, apesar do afastamento do povo, ele se apresenta como exemplo, mantendo-se no caminho do Senhor (Jl. 1.19,20). O profeta deixa claro que o julgamento de Deus virá, simbolizada pelos gafanhotos (Jl. 2.3-12). Portanto, todos devem se arrepender dos seus pecados, e praticarem um jejum santo (Jl. 2.12-17). O arrependimento resultará em bênçãos espirituais, a principal delas o derramamento do Espírito (Jl. 2.28-32), em resposta ao pedido de salvação do povo (Jl. 2.32). Esse mover do Espírito terá plenitude quando Israel se voltar para Deus, por ocasião do Milênio (Ap. 16.14-16; 19.17-19). Antes disso haverá uma batalha final, registrada por vários profetas (Is. 17.12; 24.21-23; Mq. 4.11-13; Zc. 12.2,3). Depois dessa batalha Judá finalmente desfrutará da plenitude das benções do Senhor (Jl. 3.18-21). Por esse tempo se cumprirão as profecias messiânicas alusivas à restauração plena de Israel.

3. PARA HOJE
 
Os cristãos têm muito a aprender com a mensagem de Joel, principalmente diante das calamidades que nos assolam. O sofrimento é uma realidade inevitável, ainda que tentemos negá-lo, o próprio Jesus o conheceu muito bem. Ele foi um homem de dores, e sabia o que era padecer (Is. 53.3), pranteou sobre Jerusalém (Lc. 22.44), na cruz sentiu o desamparo de Deus (Mc. 15.34). Nem sempre o sofrimento é resultado de pecado, mas muitas vezes isso pode acontecer. A mensagem dos profetas alerta para a necessidade de arrependimento. Caso contrário, coisa pior sempre poderá acontecer, caminhar distante de Deus traz consequências (Lc. 13.2-5). O Dia do Senhor virá, Jesus fez referência a este em Mt. 24.29-31. Pedro também mostra que esse Dia virá como um ladrão, no qual os elementos serão destruídos pelo fogo (II Pe. 3.10). Trata-se de um dia de julgamento pelo qual a Igreja não passará, já que terá sido arrebatada para se encontrar com o Senhor nos ares (I Ts. 4.13-18). O Dia do Senhor terá início justamente depois que a igreja tiver sido tirada. Haverá na terra grande sofrimento, será um tempo sem igual em sofrimento. Por fim, quando Cristo vier em glória, o povo de Israel experimentará um grande avivamento espiritual (Jl. 2.28-32). Em At. 2.17,21 Pedro explica o derramamento do Espírito como cumprimento da profecia de Joel. A igreja já se encontra na dispensação do Espírito Santo, por conseguinte, experimenta, por antecipação, do mover espiritual que Israel receberá no futuro.

CONCLUSÃO
 
Jesus Cristo quer derramar o Espírito sobre a Sua Igreja, mas para isso ela precisa buscar (Lc. 11.13). O Batismo no Espírito Santo é uma doutrina pentecostal que tem sido esquecida em muitos púlpitos. Jesus continua sendo o Batizador (Mt. 3.11), Ele sabe da importância do recebimento desse poder, a fim de que Sua igreja possa ser uma testemunha fiel (At. 1.8). Ao invés de nos deixar seduzir pelos poderes terrenos, voltemos a buscar o poder do alto (Lc. 24.49), sem o qual não passaremos de meras agremiações religiosas, sem autoridade espiritual para levar adiante o evangelho de Cristo.

BIBLIOGRAFIA
 
BOICE, J. M. The minor prophets. Grand Rapids: Bakerbooks, 2006.
HUBBARD, D. A. Joel e Amós: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1996.

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SBB promove Encontros de Deficientes Visuais em Brasília e em Boa Vista


As cidades de Brasília (DF) e Boa Vista (RR) sediarão dois Encontros de Deficientes Visuais promovidos pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) que está comemorando os dez anos de lançamento da Bíblia em Braile.
Em Brasília o encontro acontecerá no dia 26 de outubro e em Boa Vista no dia 27. O objetivo desses eventos é promover a inclusão e a integração desse público e seus familiares por meio de uma programação cultural e interativa focada na Palavra de Deus.
“Ao permitir que também os cegos tenham acesso às Sagradas Escrituras, a Bíblia em Braile tem contribuído para promover inclusão e acessibilidade”, ressalta o secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, Erní Seibert.
A SBB produz Bíblias em Braile desde 2002, mais de 2,5 mil pessoas se cadastraram para receber de forma gratuita esses exemplares da Bíblia voltada para deficientes visuais.
Durante o encontro os presentes vão ter acesso a palestras sobre a Bíblia em Braile e poderão assistir ao vídeo com audidescrição, um sistema que permite que os deficientes visuais possam entender o que está sendo mostrado. Além disso, eles também acompanharão a narração da história “Davi e Golias”, com o Grupo Dois na Mala.
Algumas instituições também estão preparando apresentações para este dia. Em Brasília onde terá apresentações do Projeto Cão Guia, da Associação Brasiliense de Ações Humanitária, do Programa Virtual Vision, da Fundação Bradesco, e de música com o Instituto Batucar.

Já em Boa Vista, está prevista a apresentação musical da ADVIR – Associação dos Deficientes Visuais de Roraima. Confira as programações, a seguir.

Serviço:
II Encontro de Pessoas com Deficiência Visual – Brasília (DF)
Data: 26 de outubro de 2012
Horário: das 13h30 às 18h00
Local: Auditório do Centro de Ensino Especial NR. 02.
SGAS Qd. 612 Módulo D – Asa Sul
Brasília – DF
Inscrições:0800-727-8888 (61) 3218-1948
Encontro de Pessoas com Deficiência Visual – Boa Vista (RR)
Data: 27 de outubro de 2012
Horário: das 8h às 12h
Local: Clube Sábio Society
Rua Amajari, 1170 – Bairro São Vicente
Boa Vista – RR
Inscrições: 0800-727-8888

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Lição 02 - OSÉIAS – A FIDELIDADE NO RELACIONAMENTO COM DEUS

 
Texto Áureo: II Co. 11.2 – Leitura Bíblica: Os. 1.1,2; 2.14-17, 19,20

Prof. José Roberto A. Barbosa


INTRODUÇÃO
O Deus da Bíblia não é uma simples força, ou uma máquina que não deseja se relacionar com os seres humanos. As Escrituras revelam um Deus que se revela, que falou e ainda fala (Hb. 1.1,2). Mas esse Deus é Espírito, e deve ser adorado como tal (Jo. 4.24). O livro do profeta Oséias, que será estudado na aula de hoje, nos instrui quanto a essa importante verdade. A princípio apontaremos os aspectos contextuais do livro, em seguida, a mensagem para aquele tempo, e ao final, sua aplicação para os dias atuais.

1. ASPECTOS CONTEXTUAIS
O propósito de Oséias é mostrar o amor de Deus pela nação israelita, ainda que essa estivesse em pecado. O nome de Oséias, que era filho de Beeri, significa “salvação” em hebraico. Sua mensagem foi destinada ao Reino do Norte (Israel), aproximadamente em 715 a. C., e narra fatos que aconteceram por volta de 753 a 715 a. C. O ministério profético de Oséias teve início ao final do próspero, mas decadente reinado de Jeroboão II. Há registros que as classes mais altas desfrutavam de prosperidade financeira enquanto que os pobres eram oprimidos. Sua profecia se estende até pouco tempo depois da queda de Samaria, em 722 a. C. O versículo-chave de Oséias é o bastante controvertido texto: “E o Senhor me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem os bolos de uvas” (Os. 3.1). Os estudiosos concordam que essa ordenança divina não orientava o profeta a se casar com uma mulher adúltera, mas com uma que iria tornar-se infiel ao profeta. Isso pode ser deduzido a partir dos nomes dos filhos de Oséias com Gômer, sua amada esposa. O primeiro, Jeezreel (Deus espalha), ao que tudo indica, teria sido filho de Oséias, mas não os demais: Lo-Ruama (não compadecida) e Lo-Ami (não meu povo), resultado dos relacionamentos pecaminosos de Gômer. Ademais, um profeta de Deus não poderia se casar com uma mulher adúltera, pois o Senhor havia proibido que os sacerdotes assim procedessem (Lv. 21.7). O livro apresenta a seguinte divisão: 1. O casamento de Oséias com Gômer (cap. 1); 2. O adultério de Gômer (cap. 2); 3. A restauração de Gômer por Oséias, a demonstração de amor fiel do esposo (cap. 3); 4. O adultério idólatra de Israel (caps. 4,5); 5. Israel se recusa a arrepender-se (caps. 6 a 8); 6. Israel é julgada por Deus (caps. 9,10) e 7. a restauração de Israel pelo Senhor amoroso e fiel (caps. 11 a 14).

2. A MENSAGEM DE OSÉIAS
O livro de Oséias revela o propósito de Deus de ter um relacionamento singular com o Seu povo Israel. Isso porque aquela nação se encontrava distanciada do Senhor, como Gômer, havia se tornado “uma esposa adúltera” (Os. 1.1-3). Ao invés de ser grata a Deus, por tudo que Ele havia providenciado (Os. 2.8), Israel preferiu ir após deuses estranhos. Como consequência, o Senhor haveria de tirar os benefícios que havia lhe dado (Os. 2.9-13) com o objetivo de atraí-la novamente para Ele (Os. 2.14). Apesar da infidelidade de Israel, a esposa, Deus, o esposo amoroso, não desiste (Os. 2.19-23). Do mesmo modo que Gômer tratou Oséias, Israel o fez com o Senhor, distanciando-se emocionalmente dEle, e deixando de levar o compromisso da aliança firmado a serio (Os. 3.1-3). O sofrimento de Deus, pela traição de Israel, é figurado na mensagem profética de Oséias (Os. 4.1-4). Ele identifica os pecados das nações, inclusive dos sacerdotes (Os. 4.5-11). A culpa precisa ser assumida, Deus chama a atenção para esse fato, caso contrário, o julgamento virá (Os. 4.8-15). O povo, ao invés de arrepender-se, busca pactos com nações vizinhas, a fim de obterem uma suposta segurança (Os. 6.8-18). Nem mesmo a religiosidade será capaz de evitar o julgamento, os sacrifícios para nada servem, apenas para ocultar a falta de contrição do povo (Os. 8.11-14). Por não se arrependerem, o povo de Israel irá para o cativeiro, na Assíria (Os. 9.1-9), as glórias do passado não serão contadas. Mas há ainda uma esperança, Deus julga, mas esse mesmo Deus que julga é também amoroso, e deseja relacionar-se com o Seu povo (Os. 11.1-4). Seu amor e paciência não têm fim, por isso, aqueles que decidirem seguir o Senhor serão renovados (Os. 12.14). A adoração a Baal resultou na morte espiritual de Israel (Os. 13.1-3), todavia, somente Deus é o Senhor (Os. 13.4-8). Israel deveria reconhecer essa verdade, e saber que o amor de Deus é livre e incondicional (Os. 14.4), e que somente este amor é capaz de transformar o povo (Os. 14.5-8).

3. PARA HOJE
A mensagem de Oséias tem tudo a ver com a realidade atual, inclusive nas igrejas evangélicas. O relacionamento prefigurado entre Oséias e Gômer tem conotação direta com o de Jesus e a Igreja (Ef. 5.27). Muitas igrejas evangélicas estão em situação de adultério espiritual. A Igreja, que antes era não povo, tornou-se povo de Deus, pela misericórdia do Senhor (I Pe. 2.10). Nas palavras áureas de Jo. 3.16, “Deus amou o mundo de maneira tal que deu Seu único Filho”. O amor – agape – de Deus é sacrificial, tal como Oséias, Ele não olhou para a condição deplorável do pecador (Rm. 5.8). Mas ao invés de reconhecer esse incomensurável amor, as pessoas, inclusive alguns da igreja, se distanciam do Senhor (Rm. 1.18-23). Eles negam a revelação que o próprio Deus deu de Si mesmo, e quando conhecem tal revelação, agem de modo contrário. Mas nestes dias, nos quais se dá muita ênfase à doutrina do amor de Deus, não podemos deixar de atentar para a Sua ira. Não esqueçamos que todas as coisas estão patentes aos olhos de Deus, e que deveremos prestar contas a Ele (Hb. 4.13). A misericórdia de Deus está disponível, mas os pecadores precisam demonstrar verdadeiro arrependimento (Lc. 18.13), O Senhor não admite um relacionamento morno, que nem é quente nem frio (Ap. 3.16). Diante da mensagem profética, devemos reconhecer que somos pecadores (I Jo. 1.8,9), e confessarmos a Cristo, a fim de obtermos perdão (I Jo. 2.1). Como nos antigos tempos, as iniquidades continuam separando as pessoas de Deus, colocando empecilhos para um relacionamento genuíno com Ele (Is. 59.2). Coloquemos, pois, diante da Palavra de Deus, ela continua afiada, penetrando na divisão da alma e do espírito, julgando os pensamentos e as atitudes do coração (Hb. 4.12).

CONCLUSÃO
Muitas igrejas já não sabem mais o que é relacionarem-se com Deus, conformaram-se totalmente com o mundo (Rm. 12.1,2). O ativismo, em algumas delas, serve apenas para ocultar a ausência de uma verdadeira intimidade com o Senhor. Tais igrejas precisam reaprender o caminho, e, ao invés de confiarem na autossuficiência, permanecerem em Cristo (Jo. 15.4-5). Essas igrejas, e os crentes individualmente, devem aprender o que realmente significa chamar a Deus de Pai (Mt. 6.9), amá-LO de todo coração e entendimento (Mt. 22.37; Mc. 12.30), a fim de que possam ter a fragrância de Cristo (II Co. 2.14,15) e produzirem frutos (Jo. 15.5,16).

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. The minor prophets. Grand Rapids: Bakerbooks, 2006.
HUBBARD, D. A. Oséias: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1989.

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Lição 01 - A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES

 
Texto Áureo: Rm. 12..26 – Leitura Bíblica: II Pe. 1.16-21
Prof. José Roberto A. Barbosa
 
 
INTRODUÇÃO
Quase um quarto da Bíblia é composta de livro proféticos, mas, paradoxalmente, pouca atenção tem sido dispensada a esses livros. A mensagem dos profetas, ainda hoje, são impopulares, por isso são evitadas nos púlpitos de algumas igrejas. Ao longo deste trimestre estudaremos os profetas menores, destacando sua atualidade para igreja contemporânea. Na aula de hoje destacaremos o caráter da mensagem profética e apresentaremos os doze profetas menores que serão estudados nas próximas lições.

1. A MOTIVAÇÃO PARA ESTUDAR OS PROFETAS
Alguns estudiosos fazem objeção ao estudo dos profetas porque, para eles, como estamos na Nova Aliança (Rm. 15.4), essa seria uma mensagem desnecessária. Para os crentes poucos afeitos ao estudo da Escritura, por isso não frequentam a Escola Dominical e muito menos os cultos de ensino, não é preciso conhecer essa mensagem para ir ao céu. Esses, muitos outros pouco afeitos ao estudo, acham que é perder tempo demais com uma mensagem desinteressante. Mas tantos os estudiosos que enfocam apenas o Novo Testamento, quanto àqueles que têm preguiça de estudar a Palavra, estão equivocados, pois deixar de ler a mensagem profética, e a Bíblia como um todo, é um desrespeito à inspiração – theopneustia em grego – da Escritura, que é útil – em todas as épocas – para a instrução e santificação daqueles que dizem seguir a Cristo (II Tm. 3.16; II Pe. 1.19-21). O Antigo Testamento, e nele os livros proféticos, era a Bíblia que Jesus lia, esse era o texto que os apóstolos citavam quando faziam alusão à mensagem profética, por esse motivo não podem ser dispensados pela igreja cristã. Mateus cita os profetas 67 vezes, como em Mt. 1.23; 2.6, isso mostra que essa parte da Bíblia é importante. Os primeiros sermões apostólicos eram fundamentados nas Escrituras (At. 2.17-34; 3. 22-25; 7). O livro de Romanos contem 60 citações ao Antigo Testamento, como Rm. 1.16,17, em referência a Hc. 2.4. A Epístola aos Hebreus contém 59 citações do Antigo Testemanto, exemplos Hb. 5.10,11; 9.5).

2. A INSTITUIÇÃO PROFÉTICA NO ANTIGO TESTAMENTO
Os profetas foram instituídos pelo próprio Deus, em Dt. 18.9-22 nos deparamos com a orientação divina em relação à mensagem profética. O povo de Israel recebeu do Senhor a Lei (Torah) e essa deveria servir de instrução para a nação. Mas diante das superstições do povo, ao se deixar influenciar pelas nações vizinhas, a mensagem dos profetas seria importante, a fim de conduzir a nação aos caminhos do Senhor. O profeta do Antigo Testamento era um porta voz de Deus – nabbi em hebraico – ele não apenas predizia o futuro, mas, principalmente, alertava o povo em relação aos pecados. Os profetas recebiam as mensagens do Senhor de formas variadas, às vezes, através de sonhos e visões. Outra palavra para profeta no Antigo Testamento é roeh, e sendo traduzida comumente por vidente. As palavras nabbi e roeh se distinguem no que tange à relação entre o profeta e Deus (roeh) e entre o profeta e o povo (habbi). Mas os profetas não falavam de si mesmos, eles anunciavam sob a inspiração divina, nisto repousa a autoridade da mensagem proferida por eles. Eles diziam: “assim diz o Senhor”, e não “assim digo eu”, atestando, assim, a confiabilidade da Palavra revelada.

3. CONTEXTUALIZANDO OS DOZE PROFETAS MENORES
O título atribuído a esses profetas com “menores” não tem a ver com a pouca relevância que por acaso alguém possa atribuir a esses textos. A palavra “menores” vem dos latinos que comparavam o tamanho dos livros com a dos outros profetas, considerados “maiores”, em virtude da extensão dos livros. Os pais da Igreja, dentre eles Agostinho de Hipona (345-430), se referiam aos livros desses profetas como “os doze”. Para compreendermos melhor a mensagem desses doze profetas é preciso contextualizá-los na história de Israel. Para tanto, faz-se necessário ressaltar que alguns deles profetizaram para o Reino do Norte outro para o Sul, alguns deles antes do cativeiro e outros depois do cativeiro. Obadias, Joel e Jonas foram profetas do século nono antes de Cristo, no período do governo assírio. Oséias, Amós e Miquéias foram profetas do século oitavo antes de Cristo, ainda no período do governo assírio. Sofonias, Naum e Habacuque foram profetas do século sétimo antes de Cristo, o período do governo caldeu. Ageu, Zacarias e Malaquias são profetas pós-exílicos, isto é, do período posterior ao retorno do povo de Judá do cativeiro babilônico. Esses profetas foram guiados pelo Espírito Santo para revelarem a mensagem de Deus, eles se reconheciam como tais, eram arautos do Senhor (Ag. 1.3; Am. 3.7; Mq. 3.8). A palavra profética é atual porque trata a respeito de temas que vão além do contexto daquela época, eles chamaram o povo para um relacionamento fiel com Deus (Oséias), para o derramamento do Espírito Santo (Joel), para a justiça social (Amós), a necessidade da retribuição (Obadias), o valor da misericórdia divina (Jonas), a importância da obediência (Miquéias), o limite da tolerância divina (Naum), a soberania de Deus (Habacuque), o juízo vindouro (Sofonias), o compromisso do povo da aliança (Ageu), o reinado messiânico (Zacarias) e a sacralidade da família (Malaquias).

CONCLUSÃO
A mensagem geral dos profetas menores pode ser resumida a partir da declaração de Mq. 6.8. E essa palavra se aplica perfeitamente à Igreja dos dias atuais, ao longo dos próximos estudos, veremos, através das exortações dos arautos de Deus, que o Senhor deseja que promovamos a justiça, que sejamos fieis a Deus, e, sobretudo, que vivamos em obediência.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. The minor prophets. Grand Rapids: Bakerbooks, 2006.
IRONSIDE, H. A. The minor prophets. Grand Rapids: Kregel, 2004.

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