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A lógica da Queda

Já li teólogos (?) "iluminados" contestando a doutrina da Queda, mas defendendo a visão cristã da miséria humana como G. K. Chesterton fez, eu ainda não tinha visto. Leia esse pequeno texto sobre a Queda escrita pelo filósofo inglês.

A lógica da Queda
 

Finalmente, há uma palavra a dizer sobre a Queda. Só poderá ser uma palavra, e ela é esta. Sem a doutrina da Queda, toda a idéia do progresso é sem sentido. O Sr. Blatchford diz que não houve uma Queda, mas uma ascensão gradual. Mas, a própria palavra “ascensão” implica que você saiba em que direção está ascendendo. A menos que haja um padrão, você não pode se dizer em ascensão ou em queda. Mas o ponto principal é que a Queda, tal como todos os outros largos caminhos do cristianismo, está embebida, invisivelmente, na linguagem comum. Qualquer um pode dizer, “Muito poucos homens são realmente humanos.” Ninguém diria, “Muito poucas baleias são realmente, ‘baleiais’.”

Se você quisesse dissuadir um homem de beber sua décima dose de whisky, você bateria em suas costas e diria, “Seja homem.” Ninguém que desejasse dissuadir um crocodilo de comer seu décimo explorador, bateria nas costas da fera e diria, “Seja crocodilo.” Pois, não temos nenhuma noção de um crocodilo perfeito, nenhuma alegoria de uma baleia expulsa do Éden ‘baleial’. Se uma baleia viesse ao nosso encontro e dissesse: “Eu sou um novo tipo de baleia, eu abandonei a ‘baleiez’,” não deveríamos nos preocupar. Mas, se um homem viesse até nós (como muitos logo virão) e dissesse, “Eu sou um novo tipo homem. Eu sou o super-homem. Eu abandonei a misericórdia e a justiça;” deveríamos responder, “Sem dúvida você é novo, mas nem um pouco parecido com o homem perfeito, pois este sempre esteve na mente de Deus. Caímos com Adão e ascenderemos com Cristo; mas preferimos cair com Satã, que ascender com você.”
 
(fonte: The American Chesterton Society, tradução de Antônio Araújo).

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A responsabilidade dos professores da Escola Dominical


A responsabilidade dos professores da 

Escola Dominical


A responsabilidade no processo seletivo de professores para a Escola Dominical, geralmente recai sobre o superintendente/dirigente/gestor e o pastor da congregação, enquanto que a de dirigente/superintendente/gestor geralmente é de competência dos pastores de congregações ou presidentes de igrejas. Alguns critérios precisam ser observados neste momento, para que problemas dos mais diversos não surjam depois.

Em primeiro lugar, é essencial que o candidato à direção/docência na Escola Dominical seja alguém vocacionado por Deus. Títulos acadêmicos e cursos podem ajudar, mas, para a docência cristã, sozinhos não produzirão os frutos desejáveis. Quem foi vocacionado por Deus sabe que foi, e manifesta sinais de sua vocação, tais como o amor pelo ensino, dedicação no estudo da Bíblia, prazer de estar em sala de aula e habilidades próprias para a função. O candidato à direção/ensino na Escola Dominical precisa passar por um tempo de observação, onde a percepção de sua vocação se consolidará ou não. É preciso ter experiência prática no chão da escola (sala de aula), para somente depois ser efetivado na função.

Outra questão fundamental no caso de docentes é direcionar o candidato para uma faixa etária de alunos, na qual ele se identifique. Nem todos os professores se acham habilitados ou inclinados para ensinar crianças. Há também aqueles que evitam as salas com adolescentes e jovens. Existem também professores que não se enquadram no perfil da docência para a terceira idade. Uma boa conversa com o candidato à docência, seguida de um breve estágio se faz necessário.

Durante muitos anos, o departamento infantil da Escola Dominical sofreu com a falta de critérios na seleção de professores. Geralmente se achava que “qualquer um” estaria apto para ensinar crianças. Nos novos tempos, tal postura é inadmissível. As descobertas científicas no campo psicopedagógico, as facilidades de acesso a cursos especializados, os recursos literários disponíveis, tudo isso contribui para que professores devidamente qualificados tecnicamente, assumam o trabalho com as crianças e com as demais faixas etárias.

Lembro-me que certa vez, ao passar em frente a uma sala de aula infantil, as crianças estavam todas de joelhos orando. Num primeiro momento achei louvável a atitude do professor em proporcionar um momento de oração. Só depois da aula, quando fui parabenizar o referido “mestre”, foi que o mesmo me falou que a oração era uma ação punitiva e disciplinar, visto que os alunos estavam dando muito trabalho naquela manhã. Por aí se tira o despreparo do professor. No mínimo, alguns alunos passarão a associar a oração com castigo. Dá para imaginar as conseqüências negativas deste ato? Acontece que estamos citando apenas um dos inúmeros casos que envolvem professores não vocacionados ou despreparados na Escola Dominical.

Atenção e critérios rígidos no processo seletivo de dirigentes/docentes para a Escola Dominical, não é mera “inovação desnecessária”, é atitude prudente, desejável e esperada de líderes comprometidos com a qualidade e com a excelência no processo de administração, ensino e aprendizagem nos novos tempos.

Fonte: O Galileo

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 INFORMATIVO




A EBD Jardim América tem um imenso prazer de informar que o blo ebdjardimamérica.blogspot.com que pertencia a Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Jardim América agora vai agora abranger todas as Igrejas do Setor IV, graças a Deus que tem nos ajudado e agora temos mais pessoas na equipe todo o setor estará envolvido nessa obra com os seus representantes. Também queremos informar que o nome do blog também vai mudar agora vai se chamar ebd-viva.blogspot.com, você do Rio Grande do Norte vai ficar informado de tudo o que está acontecendo nas escolas dominicais do nosso setor e de toda Parnamirim, e para os nossos visitantes te todo o brasil também vai ficar informado te tudo o que está acontecendo no universo glorioso da Educação Cristã no brasil e no mundo, com noticiais matérias, publicações, subsídio, estudos, vídeos e muito mais. 
 
Agradecemos a todos que nos visita continuem nos ajudando em oração e comentando sobre as postagens e dando dicas, sugestões e enviando noticias sobre eventos na EBD ai onde você estiver que teremos um imenso prazer em divulgarmos aqui em nosso blog.

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Lição 12 - O TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA


 Texto Áureo: I Co. 14.3 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 14.4-10; 14.1-5


Objetivo: Explicitar o tríplice propósito da profecia na igreja: edificar, exortar e consolar, respaldado no genuíno amor cristão.
 
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje trataremos a respeito do tríplice propósito da profecia na igreja. Paulo, em sua I Epístola aos Coríntios, diz que o objetivo do dom espiritual de profecia é a edificação, exortação e consolação do Corpo de Cristo. A princípio, discorreremos sobre a doutrina bíblica dos dons espirituais. Em seguida, abordaremos especificamente o tríplice propósito da profecia, a partir de I Co. 14.3. Por fim, apontaremos, com Paulo, para um caminho sobremodo excelente, o amor, que deva guiar a manifestação de todo e qualquer dom espiritual.

1. A DOUTRINA DOS DONS ESPIRITUAIS
A palavra comum, no grego, para dons é charismata que, nos textos bíblicos, referem-se, no plural, às manifestações sobrenaturais provenientes do Espírito Santo para a edificação do corpo de Cristo (I Co. 12.4), tal palavra vem de charis (graça), sendo, portanto, assim como a salvação, dádiva divina, sem que haja merecimento. Esses são dons espirituais - pneumaticos (em grego) - sendo assim, não se pode pensar que sejam resultantes do esforço meramente humano (I Co. 12.7; 14.1). O estudo desses vocábulos, a partir do grego do Novo Testamento, nos leva a concluir que os dons são dádivas espirituais, concedidas pelo Espírito Santo, sem que haja merecimento humano, a fim de favorecer a edificação da igreja. Os dons espirituais, conforme nos instrui o apóstolo Paulo, são dados para “cada um para o que for útil” (I Co. 12.7) e visam, acima de qualquer coisa, à edificação e à santificação da igreja (I Co. 12.7). Esse dons – charismata - são espirituais – pneumatikon - concedidos de acordo com a vontade do Espírito Santo (I Co. 12.11) a fim de suprir as necessidades da igreja (I Co. 12.31; 14.1). Esse dons não se restringiram apenas aos dias apostólicos, a igreja atual também pode usufruir deles com decência e ordem, de modo que não faltem esses e outros dons (Rm. 12.6-8) até a vinda do nosso Senhor Jesus (I Co. 1.7).

2. PROFECIA: EXORTAÇÃO, EDIFICAÇÃO E CONSOLAÇÃO
De acordo com I Co. 14.3, o objetivo do dom de profecia, na igreja, é a exortação, edificação e consolação dos fieis. O palavra “edificação”, em grego, é oikodome e diz respeito à construção de uma casa, semelhante ao uso do termo em português. Portanto, não podemos esquecer que uma das funções primárias da profecia não é destruir a fé dos irmãos, antes fortalecê-la (Rm. 14.9; Ef. 4.12). A palavra “exortação”, em grego, é paraklesis e diz respeito ao ato de encorajar. Através do dom profético, a igreja é encorajada a perseverar em fidelidade, mesmo diante das adversidades (I Ts. 5.11; Hb. 3.13). O verbo “consolar”, em grego, é paramuthia e diz respeito ao conforto proveniente do dom espiritual de profecia. A igreja é estimulada a ter esperança no Senhor quando esse dom é manifestado, a fim de que essa não perca o ânimo espiritual (I Co. 14.31; I Ts. 5.14). Esses termos aparecem em outros contextos bíblicos sem se referirem ao dom espiritual de profecia (Ef. 4.12; II Tm. 4.2; Ef. 6.22). Em tais contextos, fica demonstrado que a igreja pode ser edificada, exortada e consolada não apenas através desse dom, mas, principalmente, por meio do ensino da palavra de Deus. Por isso, devemos dar o devido crédito à mensagem da Escritura, mas sem desprezar as profecias (I Ts. 5.20) como possibilidade espiritualmente legítima para a edificação, exortação e consolação da Igreja.

3. AMOR, UM CAMINHO SOBREMODO EXCELENTE
No capítulo 13 da sua I Epístola aos Coríntios Paulo faz um parêntese na discussão a respeito dos dons espirituais a fim de tratar sobre o amor cristão e coloca esse como um caminho mais excelente. A intenção do apóstolo é mostrar aos crentes de Corinto, que supervalorizavam os dons espirituais, a importância de equilibrar o uso dos dons com a frutificação espiritual demonstrada em amor. A melhor linguagem do céu ou da terra, sem amor, é apenas barulho (v. 1), por isso, quem tem um dom espiritual, não pode se arvorar como se fosse melhor do que os outros e isso, com certeza, estava acontecendo na igreja daquela cidade. Por ser paciente, o amor tem uma capacidade inerente para suportar, ao invés de querer afirmar-se, o amor busca, prioritariamente, dar-se (v. 4). O amor não imputa o mal ao outro, sequer o leva em conta, não abriga ressentimentos pelas ofensas (v. 5). Alegra-se com a verdade, na verdade do evangelho (Jo. 5.56), que está em Jesus (v. 6).Tudo suporta, não fraqueja, não se deixa vencer em todas as dificuldades (v. 7). Os dons espirituais acabarão, no fim, quando Deus tiver cumprido o Seu plano (v. 9,10), mas o amor. A fé é importante, bem como a esperança, mas nada supera o amor (v. 13).

CONCLUSÃO
Os dons espirituais são manifestações sobrenaturais e momentâneas do Espírito Santo. O dom de profecia tem um propósito tríplice: edificação, exortação e consolação da igreja, o Corpo de Cristo. Por esse motivo, devemos estimular os fieis da igreja a buscarem, com decência e ordem (I Co. 14.39,40), os dons espirituais, especialmente o de profetizar, pois esse edifica toda igreja (I Co. 14.4). Por causa dos usos equivocados, já presentes na igreja primitiva, muitos líderes estão desprezando as profecias. Tal proibição não tem respaldo bíblico, o mais viável, como fez Paulo em Corinto, é ensinar a usar os dons, para que esses não se transformem em tropeço, e sim em caminho espiritual de edificação, exortação e consolação em amor (I Co. 13).

BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. M. O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
HORTON, S. M. I e II Coríntios: os problemas da igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

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Lição 11 - O DOM MINISTERIAL DE PROFECIA E O DOM DE PROFECIA

  
Texto Áureo: I Co. 12.28 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 12.28


Objetivo: Destacar a relevância dos dons espirituais e ministeriais para a igreja de Cristo, especialmente os proféticos.

INTRODUÇÃO
Estudamos na última lição o ministério profético no Novo Testamento. Na aula de hoje, atentaremos para os dons ministeriais e espirituais. Em destaque, para o dom ministerial de profecia e o dom espiritual de profecia. Veremos que esses dons não podem ser comparados às profecias canônicas do Antigo Testamento e às apostólicas do Novo Testamento. Por outro lado, veremos que esses dons são imprescindíveis à edificação da igreja, o Corpo de Cristo.

1. OS DONS MINISTERIAIS E ESPIRITUAIS
Os dons ministeriais estão elencados em Ef. 4.11 e, conforme a terminologia própria especifica, diz respeito aos dons espirituais aos quais os ministros são dotados. O doador deles é Cristo, que os concede para a igreja, para preparar o povo de Deus para o serviço (Ef. 4.12), para o crescimento e desenvolvimento espirituais da igreja, segundo o desígnio de Deus (Ef. 4.13-16). Os dons ministeriais são concedidos não apenas aos ministros da igreja, mas a todos os crentes (I Co. 12.7). O doador é o Espírito Santo por meio desse o cristão recebe poder para servir na igreja. Existem várias listas de dons espirituais, a de I Co. 12.8-10 é apenas uma delas, e sendo esta a mais conhecida. Nessa passagem, entendemos que as manifestações do Espírito Santo ocorrem de acordo com Sua vontade (I Co. 12.11), em direção às necessidades da igreja (I Co.31; 14.1). Mas para tanto, compete ao crente buscar tais dons, visando à edificação do Corpo de Cristo, principalmente o de profetizar, haja vista sua funcionalidade eclesiástica (I Co. 12.31; 14.1). Nenhum dom é intrinsecamente maior do que outro, pois todos têm seu papel no Corpo. Quem tem os dons espirituais necessariamente não é espiritual, a igreja de Corinto é um exemplo concreto dessa realidade. Por isso, Paulo orienta os crentes a buscarem não apenas os dons, mas também o fruto do Espírito (I Co. 13; Gl. 5.22,23).

2. O DOM MINISTERIAL DE PROFECIA
O dom ministerial de profecia, de modo quase semelhante aos profetas do Antigo Testamento, visa à entrega de mensagens da parte de Deus ao povo (At. 2.7; 4.8; 21.4). Através do ministério profético o obreiro eclesiástico admoesta o povo a seguir o caminho revelado por Deus em Sua palavra. O exercício do ministério profético objetiva a proclamação e interpretação da Palavra de Deus, a fim de exortar, consolar e edificar o Corpo (At. 2.14-36; 3.12-26) e, em alguns casos, é possível que se revele o futuro (At. 11.28; 21.10,11). Por meio do ministério profético, a pessoa vocacionada por Deus desmascara o pecado, a injustiça e o mundanismo, e, por causa disso, como acontecia com os profetas do Antigo Testamento, poderá ser rejeitado, inclusive dentro das igrejas que acatam os padrões seculares (Lc. 1.14-17). Dentre as características dos servos de Deus que exercem o ministério profético, destacamos: zelo pela igreja (Jo. 17.15-17; I Co. 9.11; Gl. 5.22-25), sensibilidade espiritual (Rm. 12.9; Hb. 1.9), posição firme contra os falsos ensinamentos (Gl. 1.9; II Co. 11.12-15) e fundamentação na Palavra de Deus (Lc. 4.17-19; II Tm. 3.16; I Pe. 4.11). O ministério profético não está isento de erros, por isso, a igreja também deva estar atenta aos falsos mestres, que conduzem muitos ao engano (I Jo. 4.1).

3. O DOM ESPIRITUAL DE PROFECIA
O dom espiritual de profecia é concedido a alguns crentes a fim de que esses sirvam ao Senhor no Corpo de Cristo. Trata-se de uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito a fim de que o crente possa transmitir uma palavra de Deus (I Co. 14.24-31). O dom profético não se propõe necessariamente a predizer o futuro, antes a revelar a vontade de Deus, exortando, edificando e consolando (I Co. 14.3). Para que a manifestação seja considerada um dom genuinamente profético, é preciso que esse esteja em conformidade com a Palavra de Deus, e também, instruir os crentes a buscar a santificação (I Co. 12.3). A manifestação desse dom acontece sob a direção divina, e não humana. Existem casos de pessoas que buscam manipular o dom espiritual de profecia, algumas delas, a fim de demonstrarem uma espiritualidade forjada. Os obreiros devem incentivar os crentes a buscarem os dons espirituais, principalmente o de profetizar, pois, por meio deste, toda a igreja é edificada (I Co. 14.1). Ao mesmo tempo, deva ficar atenta em relação às falsas manifestações desse dom. Primeiramente, não se deve colocar esse dom em posição de igualdade às profecias do Antigo Testamento. O dom profético carece de julgamento, pois, diferentemente daquelas, não é infalível (I Co. 14.29-33). Além disso, a manifestação desse dom, como a dos demais, deva ocorrer com decência e ordem (I Co. 14.40). O culto a Deus não deva ser tumultuado por causa do dom de profecia. O profeta, inclusive, pode determinar o momento em que a mensagem será entregue à igreja (I Co. 14.32).

CONCLUSÃO
O dom ministerial e espiritual de profecia são imprescindíveis à saúde da Igreja, o Corpo de Cristo. Nesses dias difíceis, a igreja precisa de líderes com o dom ministerial de profecias a fim de denunciar os enganos do mundo e a frieza espiritual da igreja com base na Palavra de Deus. No seio da igreja, também carecemos da manifestação do dom espiritual de profecia a fim de que sejamos edificados, exortados e consolados pela mensagem que provém do Senhor. Busquemos, pois, o dom ministerial e o espiritual de profecia, mas sem esquecer que existe um caminho sobremodo excelente, o do amor cristão (I Co. 12.31).

BIBLIOGRAFIA
ARRIGTON, F. L., STRONSTAD, R. (org.) Comentário bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
HORTON, S. M. O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo. Rio de Janeiro: CPAD, 1995. 

Fonte:http://subsidioebd.blogspot.com/2010/09/licao-11.html

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Lição 10 - O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO NOVO TESTAMENTO


 Texto Áureo: Ef. 3.5 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 2.9-13


Objetivo: Analisar o ministério profético de Jesus e dos Apóstolos no Novo Testamento, ressaltando a revelação do Espírito Santo para a igreja.

INTRODUÇÃO
As profecias não se apresentam apenas no Antigo Pacto. O Novo Testamento também revela muitas profecias. A esse respeito, destacaremos, na lição de hoje, que Jesus, sendo Deus, foi também um profeta. Em seguida, destacaremos o ministério profético dos apóstolos Paulo, Pedro e João. Ao final, meditaremos sobre a atividade profética no Novo Testamento, a partir de I Co. 2.9-13.

1. JESUS, O PROFETA PROMETIDO
A palavra profeta, no grego neotestamentário, é prophetes e ocorre aproximadamente 150 vezes. Semelhantemente a definição do Antigo Testamento, o profeta é aquele que anuncia a mensagem da parte de Deus. Ele não fala de si mesmo, mas em lugar do Outro, dAquele que verdadeiramente É. Durante os anos em que viveu na terra, Jesus se revelou como o profeta prometido. Ainda que Ele seja Deus, enquanto homem, é considerado profeta (Jo. 1.1,14). E, como tal, Ele falava em nome do Pai (Jô. 4.34; 5.30; 6.38; 14.24). Segundo o autor da Epístola aos Hebreus, Ele é Aquele por meio do qual Deus falou (Hb. 1.1,2). Para exemplificar, destacamos uma das profecias de Jesus que se cumpriu cabalmente. Em Lc. 21.24, encontramos seu anuncia da queda de Jerusalém, o que veio a acontecer no ano 70, quando o imperador Tito entrou na cidade, sacrificou vários judeus, e dominou aquele povo. Assim como essa, as outras profecias de Jesus também se cumprirão. Ele mesmo disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc. 13.31). Ele falou a respeito dos últimos tempos que se cumprirão por ocasião do período da Tribulação (Mt. 24.5-12). A mensagem profética de Jesus deva servir de alerta para todos, especialmente para os cristãos, para que estejamos preparados quando Ele voltar, não dispersos como as virgens da parábola (Mt. 25.1-13).

3. AS PROFECIAS DOS APÓSTOLOS PAULO, PEDRO E JOÃO
Existem verdades proféticas que foram reveladas a esses apóstolos e que não se encontram em qualquer outro lugar da Escritura. Em relação a Paulo, destacamos o mistério do arrebatamento (I Ts. 4.13-17). Há poucas passagens no Antigo Testamento que aludam superficialmente a respeito desse tema. Jesus falou rapidamente a respeito de levar os seus para junto dele (Jo. 14.1), mas não aprofundou o tema do arrebatamento, pois não se fazia necessária naquele momento. Coube ao Apóstolo Paulo, pelo Espírito Santo, declarar esse mistério, que se dará quando a trombeta soar, e o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade (I Co. 15). Pedro também profetizou a respeito de vários assuntos, dentre eles, a vinda gloriosa do Senhor, e, principalmente, do aparecimento de escarnecedores nos últimos tempos (II Pe. 3.3,4), bem como do fim do mundo e da eternidade dos salvos (II Pe. 3.7-18). João, quando preso na ilha de Patmos, também recebeu revelações grandiosas da parte do Senhor. Naquela prisão o Senhor lhe revelou as coisas que em breve deveriam acontecer e ele as relatou e essas se encontram no Apocalipse (Ap. 1.1-3). Destacamos apenas três dos apóstolos e apenas algumas das suas profecias, mas muitas outras poderiam ser apontadas. Outros escritores do Novo Testamento também profetizaram, tais como Judas e o autor da Epístola aos Hebreus.

3. O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO NOVO TESTAMENTO
Em sua I Epístola aos crentes de Corinto, Paulo, citando indiretamente Is. 64.4; 65.17, revela que existem mistérios da parte de Deus que são ocultos. Mas, Ele, por sublime graça, descortinou algumas verdades para que as conhecêssemos (I Co. 2.10). É confortador saber que “as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouvir, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (I Co. 2.9). A mensagem profética no Novo Testamento, revelada pelos apóstolos, através do Espírito Santo, consola a igreja em todos os momentos, principalmente nos momentos mais conturbados (Lc. 24.45; At. 15.28). Através da Escritura, o Espírito Santo, que inspirou os escritores, nos instrui para a formação de um caráter santo (II Tm. 3.16,17). Tal como o ser humano tem os seus segredos, o Espírito Santo também os tem e Ele nos revela (Jo. 14.9-11; 15.26; 16.13-15). O conhecimento profético, diz o Apóstolo, é diferente do conhecimento meramente humano. Os cientistas sabem aquilo que experienciam através dos seus métodos de investigação. Os filósofos sabem aquilo que conseguem concluir a partir do raciocínio. Mas o cristão pode saber as coisas que o método científico e a lógica não são capazes de explicar. Essas verdades são proféticas, isto é, foram reveladas por Deus, que se manifestou através dos seus oráculos.

CONCLUSÃONesses últimos dias, em que o Espírito expressamente diz que “apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Tm. 4.1,2), cabe a igreja atentar não para as fábulas, mitos e invencionices humanas, e sim para a voz do Espírito Santo (II Tm. 4.3,4). Ele, através da mensagem profética do Antigo e Novo Testamento, continua falando à igreja. Por isso, quem tem ouvidos ouça o que o Espírito tem a dizer (Ap. 2.7, 11, 17, 29, 3.6, 13, 22).

BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. M. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
LAHAYE, T., HINDSON, E. Enciclopédia popular de profecia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. 



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Lição 09 - JESUS – O FIEL CUMPRIMENTO PROFÉTICO DO ANTIGO PACTO


 Texto Áureo: Lc. 24.44 - Leitura Bíblica em Classe: At. 3.18-26


Objetivo: Mostrar que o Senhor Jesus é o centro das Escrituras Sagradas e está presente em seu conteúdo, história e instituições, de maneira direta e indireta.

INTRODUÇÃO
As profecias bíblicas se cumprem fielmente, tal cumprimento é uma demonstração da autoridade bíblica. Na aula de hoje, estudaremos a respeito do cumprimento das profecias alusivas a Jesus, que o centro da profecia bíblica. No início da aula, trataremos a respeito da linguagem profética em relação a Cristo, em seguida, destacaremos algumas profecias sobre Ele que já se cumpriram. Ao final, mostraremos que Jesus é, verdadeiramente, o Espírito da profecia.

1. A LINGUAGEM PROFÉTICA
A linguagem profética não se pretende a ser científica, não prima pela exatidão lógica, se associa muito mais ao texto poético. Deus não busca, através da revelação profética, manifestar seus conhecimentos sobre dados científicos, antes revelar a Sua vontade para que o ser humano O ouça e possa ter um encontro pessoal com Ele. Apesar da Torre de Babel (Gn. 11), o Senhor tornou possível o conhecimento dEle, não apenas intelectivo, mas, principalmente, o relacional. A fim de que esse conhecimento se concretize, Ele lança mão, através da mensagem profética, da linguagem do ser humano no contexto da época. O Antigo Testamento foi escrito em Hebraico e o Novo Testamento em Grego, as línguas do contexto das Sagradas Escrituras. É, portanto, por meio da língua, e mais especificamente dos textos nessas línguas, que podemos ter um melhor conhecimento da verdade bíblica. Tal conhecimento, porém, não desconsidera o papel das traduções, pois, através delas, principalmente as mais conceituadas, a Palavra de Deus é difundida, crida e obedecida. O texto hebraico e grego, bem como as traduções, está repleto de figuras de linguagem, as prefigurações é um exemplo delas. Em relação a Cristo, destacamos a figura do cordeiro pascal que apontava para Jesus, o Cordeiro de Deus (Ex. 12.3-13; I Co. 5.17; Jo. 1.29).

3. O FIEL CUMPRIMENTO PROFÉTICO EM JESUS
Além das prefigurações, existem profecias específicas que apontam para Jesus, e essas se cumpriram fielmente: 1) Seria “semente de uma mulher” Profecia: Gn. 3.15 Cumprimento: Gl. 4.4; Lc. 2:7; Ap. 12:5; Mt. 1:18; 2) Seria descendente de Abraão - Profecia: Gn. 18:18 Cumprimento: At. 3:25; Mt 1:1; Lc. 3:34; Gl. 3:16; 3) Seria descendente de Isaque (filho de Abraão) Profecia: Gn. 17:19 Cumprimento: Mt. 1:2; Lc. 3:34; 4) Seria descendente de Jacó (filho de Isaque) - Profecia: Nm. 24:17 e Gn. 28:14 - Cumprimento: Lc. 3:34; Mt. 1:2; 5) Descenderia da Tribo de Judá Profecia: Gn. 49:10 - Cumprimento: Lc. 3:33; Mt. 1:2-3; 6) Descendente de Davi - Profecia: Jr. 23:5 e 6 - Cumprimento: Mt 22:41-46; 7) Seria herdeiro do trono de Davi - Profecia: Is 9:7 e 11:1-5; II Sm. 7:13 Cumprimento: Mt. 1:1, 6; 8) O Seu lugar de nascimento - Profecia: Mq. 5:2 - Cumprimento Mt. 2:1; Lc. 2:4-7; 9) A época do nascimento - Profecia: Dn. 9:25 Cumprimento: Lc. 2:1-2 e 2: 3-7; 10) Nascido de uma virgem - Profecia: Is. 7:14- Cumprimento: Mt. 1:18; Lc. 1:26-35; 11) A matança dos meninos - Profecia: Jr. 31:15 - Cumprimento: Mt. 2:16-18; 12) A fuga para o Egito - Profecia: Os. 11:1 - Cumprimento: Mt. 2:14, 15; 13) João Baptista preparando o caminho - Profecia: Ml. 3:1; Is. 40:3; II Rs. 1:8 - Cumprimento: Mt. 3:3; Mc. 1:4, 6; 14) O Seu ministério na Galiléia - Profecia: Is. 9:1 e 2 - Cumprimento: Mt. 4:12-16; 15) O Médico para todas as doenças (físicas, morais e espirituais), levando Ele mesmo os nossos sofrimentos - Profecia: Is. 53:4 - Cumprimento: Mt. 8:17; 16) Seria sacerdote como Melquisedeque - Profecia: Sl. 110:4 - Cumprimento: Hc. 6:20; 5:5, 6; 7:15-17; 17) O desprezo por parte do judeus - Profecia: Is. 53:3 - Cumprimento: Jo 1:11; 5:43; Lc 4:29; 17:25; 23:18; 18) Sua entrada triunfal em Jerusalém - Profecia: Zc. 9:9; Is. 62:11 - Cumprimento: Jo 12:12-14; Mt. 21:1-11; 19) Seria traído por um amigo - Profecia: Sl. 41:9 - Cumprimento: Mc. 14:10 e 43-45; Mt. 26:14-16; 20) Seria vendido por trinta moedas de prata - Profecia: Zc. 11:12 e 13 - Cumprimento: Mt. 26:15; 27:3-10; 21) O dinheiro seria devolvido para comprar um campo de um oleiro - Profecia: Zc. 11:13 - Cumprimento: Mt. 27:6, 7; 27:3-5; 8-10; 22) Seria golpeado e cuspido - Profecia: Is. 50:6 - Cumprimento: Mc. 14:65; 15:17; Jo 19:1-3; 18:22; 23) Seria crucificado com pecadores - Profecia: Is. 53:12 - Cumprimento: Mt. 27:38; 15:27 e 28; Lc. 23:33; 24) As Suas mãos e pés seriam traspassados - Profecia: Sl. 22:16; Zc. 12:10 - Cumprimento: Jo 20:27; 19:37; 20:25 e 26; 25) Seria escarnecido e insultado - Profecia: Sl. 22:6-8 - Cumprimento: Mt. 27:30-44; Mc. 15:29-32; 26) Os soldados lançariam sortes sobre suas roupas - Profecia: Sl. 22:18 - Cumprimento: Mc. 15:24; Jo 19:24; 27) Seus ossos não seriam quebrados - Profecia: Sl. 34:20; Ex. 12:46 - Cumprimento: Jo 19:33; 28) Seria sepultado com os ricos - Profecia: Is. 53:9 Cumprimento: Mt. 27:57-60; 29) Sua ressurreição - Profecia: Sl. 16:10, 110; Is. 53:8, 10; Zc. 6:12 e 13; Mt. 16:21; Atos 2: 24; 8:32, 33 - Cumprimento: Mt. 28:9; Lc. 24:36-48; 30) Sua ascensão - Profecia: Sl. 68:18 - Cumprimento: Lc. 24:50 e 51; At. 1:9.

3. JESUS, O ESPÍRITO DA PROFECIA
Em Ap. 19.10 está escrito: “E eu lancei-me a seus pés para O adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”. Em Jesus se cumprem as profecias do Antigo Pacto, os apóstolos ressaltaram essa verdade em At. 3.18-26. E mais que isso, Jesus não apenas cumpre as profecias, por meio dEle, tudo mais é compreendido escatologicamente. O Apocalipse, na verdade, trata das coisas que em breve deverão acontecer, por isso, são bem-aventurados todos aqueles que atentam para as palavras da profecia bíblica (Ap. 1.1-3). A trombeta soará, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, e os vivos serão transformados (I Ts. 4.13-17), naquela ocasião, o corruptível se revestirá da incorruptibilidade e a morte será tragada na vitória (I Co. 15). A Bíblia contem mais de 300 profecias a respeito da Vinda de Cristo e essa é a bendita esperança da Igreja (Tt. 2.13). Numa época marcada pelo desespero, Cristo é a Esperança para a Igreja. Devemos olhar para Ele, como uma Luz que brilha na escuridão. Se a mensagem dos profetas serviu de luz nas traves (II Pe. 1.19), quanto mais as palavras consoladoras do próprio Cristo, o Filho Unigênito do Pai (Hb. 1.1,2). Ele prometeu que não nos abandonaria, que nos levaria para Si mesmo, para que onde Ele estivesse, ali estaríamos com Ele também (Jo. 14.1,4), por isso, não temos motivos para viver como os demais, que não têm esperança.

CONCLUSÃO
Aproximadamente 2500 profecias aparecem nas páginas da Bíblia, cerca de 2000 delas já se cumpriram. As outras 500 se cumprirão no futuro, de modo que podemos afirmar que as chances dessas não se cumprirem é de menos que um para dez. Dentre essas profecias, estão as alusivas a Jesus, que se cumpriram fielmente. Ele é o Espírito da Profecia, por meio dEle podemos ter esperança, confiamos em suas palavras confortadoras que nos garantem a vida eterna. Aguardamos ansiosamente Sua aparição quando, seremos levados para estar juntos dEle. Todo aquele que tem essa esperança deve purificar-se a si mesmo, assim como Ele é puro (I Jo. 3.3)

BIBLIOGRAFIA
GILBERTO, A. O calendário da profecia. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.
LAHAYE, T., HINDSON, E. Enciclopédia popular de profecia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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Lção 08 - JOÃO BATISTA, O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO PACTO


 Texto Áureo: Lc. 16.16 - Leitura Bíblica em Classe: Mt. 11.7-15.


Objetivo: Destacar o papel profético de João Batista, o Precursor do Messias, no Antigo Pacto, um exemplo profético para a igreja de hoje.

INTRODUÇÃO
João Batista teve seu nascimento e ministério anunciado por Isaias, 700 anos antes (Is. 40.3-5). Seu ministério profético fora reconhecido pelos seus ouvintes (Mt. 14.5), e ele mesmo sabia que havia sido enviado pelo Senhor (Jo. 1.20-23). O próprio Jesus destacou a importância do ministério profético de João Batista (Mt. 11.11). Na lição de hoje, estudaremos a respeito desse que é o último profeta do Antigo Pacto.

1. JOÃO BATISTA, VIDA E MINISTÉRIO
O nascimento de João Batista foi profetizado por Isaias (40.3) e Malaquias (4.5) e aos seus pais idosos, através de um anjo (Lc. 1.5-23). Seu pai, Zacarias, era sacerdote, e sua mãe, Isabel, uma das “filhas de Arão”. Maria, a mãe de Jesus, também recebeu uma revelação a respeito do nascimento de João (Lc. 1.36). Pouco se sabe a respeito da sua infância e juventude, a não ser que ele “crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a Israel” (Lc. 1.80). Depois de passar vários anos no isolamento, já na idade adulta, João Batista começa a pregar e chamar o povo ao arrependimento. Suas vestes eram de pelo de camelo, e andava cingindo de um cinto de couro, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre (Lv. 11.22; Sl. 81.16; Mt. 3.4). Ele começou seu ministério no deserto da Judéia (Mt. 3.1; Mc. 1.4; Lc. 3.3; Jo. 1.6). As pessoas vinham até ele a fim de serem batizadas no Rio Jordão (Mt. 3.5; Mc. 1.5). João Batista era um profeta corajoso, que não deixava de denunciar a religiosidade aparente dos fariseus e saduceus (Mt. 3.7) e as classes sociais abastardas (Lc. 3.7-14). A mensagem de João Batista era cristocêntrica, pois apontava para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Lc. 3.15-17; Jô. 1.29-21). Ele nunca quis ser confundido com Cristo, sabia reconhecer o seu lugar no ministério (Lc. 3.15; Jo. 1.20). Devido ao seu comprometimento profético, foi perseguido e morto por Herodes, por denunciar suas práticas pecaminosas (Lc. 3.19; Mt. 14.3-12)

2. O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO PACTO
O ministério de João Batista foi respaldado por Jesus, que asseverou ser esse um maior dos profetas nascidos de mulher (Mt.11.7-11; Lc. 7.19-23). Essa palavra do Senhor reforça o que anteriormente havia sido dito a respeito de João, que ele seria “profeta do Altíssimo” (Lc. 1.76). A singularidade de João Batista, em relação aos demais profetas do Antigo Pacto, repousa em seu caráter de envio para ser o precursor do Messias (Mt. 11.9, 11). Os estudiosos destacam algumas razões pelas quais João Batista é considerado o maior e o último profeta do Antigo Pacto: 1) por ter o privilégio de ver o cabal cumprimento das profecias do Antigo Testamento em relação à vinda do Messias; 2) por ter sido, ele mesmo, o precursor do Messias, e ser testemunha do Seu ministério; 3) por ter batizado o Senhor Jesus nas águas, assumindo a posição de participante do ministério da justiça do Messias; e 4) por ter testemunhado o ápice do ministério profético, fechando o ciclo dos profetas do Antigo Pacto (Lc. 16.16). Esse foi o último profeta a quem “veio a palavra de Deus”, do mesmo modo que falava o Senhor aos outro profetas do Antigo Testamento (Lc. 3.2; Jr. 1.2). Depois de João Batista, existiram, e ainda existe, o ministério profético, o dom de profecia, não mais profetas da mesma envergadura daqueles do Antigo Pacto.

3. UM MODELO PROFÉTICO PARA HOJE
O ministério profético de João Batista, conforme destacamos nos tópicos anteriores, é singular. Mas sua atuação, nos dias de hoje, ainda serve de exemplo para a igreja do Senhor. Como João Batista, devemos ter a consciência do chamado divino para anunciar a mensagem de condenação e salvação à humanidade (Mt. 3.12; Lc. 3.8,9). A igreja não pode pregar apenas um Deus bonachão, que não pune aos pecadores, e que está disposto a salvar a todos ao final, como defendem os universalistas. Por outro lado, não se pode apenas destacar a ira divina, sem apontar para sua graça maravilhosa, revelada em Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1.29,36). Semelhantemente a João Batista, não podemos fugir da realidade do pecado, esse que já está sendo negado em alguns contextos evangélicos, influenciados pela psicologia moderna. O pecado é uma realidade, de gravíssimas proporções, pois afasta o ser humano da glória de Deus (Rm. 3.23), por isso, faz-se necessário o arrependimento (Mt. 3.10-14). Mas nem tudo está perdido, pois Deus amou a humanidade (Jo. 3.16), e entregou Seu Filho Amado, para que todos aqueles que crêem nEle tenham a vida eterna, esse é o Dom Gratuito de Deus (Rm. 6.23). Tal como João Batista, devemos assumir que Jesus é o centro da pregação, importa que Ele cresça e que nós diminuamos (Jo. 3.10), pois Ele é Maior do que João Batista (Mt. 3.11), a respeito do qual testemunhou dizendo achar-se indigno de desatar suas alparcas (Lc. 3.16). A igreja, assim como João Batista, não pode se conformar com o pecado, com a religiosidade aparente, e muito menos com a corrupção na política. A autoridade profética da Igreja se baseia na revelação da Palavra de Deus, e, a partir dela, pode também ser uma voz que clama no deserto (Mt. 3.3; Mc. 1.3; Lc. 3.4; Jo. 1.23).

CONCLUSÃO
João Batismo, como profeta, teve um ministério único. A singularidade do seu ministério está na predição do seu nascimento e atuação. Ele, diferentemente dos outros profetas do Antigo Pacto, teve a oportunidade de ser testemunha ocular dos oráculos do Senhor. Por esse motivo, Jesus, o tema central das profecias do Antigo Testamento, destacou que João, o Batista, era o maior dos profetas, sendo, este, verdadeiramente, uma lâmpada que ardia e iluminava (Jo. 5.35).

BIBLIOGRAFIA
BRUCE, F. F. João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007.
LAHAYE, T., HINDSON, E. (ed.) Enciclopédia popular de profecia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. 

Fonte:http://subsidioebd.blogspot.com/2010/08/licao-08.html

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Lição 07 - OS FALSOS PROFETAS


Texto Áureo: Dt. 18.22 - Leitura Bíblica em Classe: Jr.28.2-4,12-15.


Objetivo: Destacar o perigo que a igreja corre diante dos falsos profetas e mostrar que o falso ensinamento é combatido pela Palavra de Deus.

INTRODUÇÃO
O engano sempre se apresentou como alternativa diante da verdade. Os falsos profetas ostentam serem donos da verdade, mas vendem mentiras. Na aula de hoje, aprenderemos a avaliar os falsos profetas, tais como Hananias, que se opôs à mensagem apregoada por Jeremias.

1. VERDADEIROS E FALSOS PROFETAS
No Antigo Testamento, a palavra profecia é naba, cujo sentido primário é “anunciar” ou o de “ser chamado”. O fenômeno da profecia não se limitava a Israel, já que os profetas de Baal, no Carmelo, também profetizaram (I Rs. 19.29). Mas tais profecias não tinham o aval divino. O Deus de Israel chama seus profetas para denunciar os erros dos governantes, ainda que esses tenham o apoio de falsos profetas ( I Rs. 22.1-28). Os profetas Jeremias e Ezequiel também se posicionaram contra aqueles que profetizavam de acordo com os intentos pessoais (Jr. 14.14-16. Ez. 11.4; 13.2). Diferentemente dos falsos profetas, o verdadeiro profeta não fala de si mesmo, mas em nome do Senhor. Para evitar que o povo fosse conduzido pelo engano, fazia-se necessário testar as profecias, avaliar se as palavras provinham do Senhor (Dt. 18.21,22; 13.1-3) e se a vida do profeta condizia com o que proclamavam (Jr; 23.9-13). No Novo Testamento, a profecia, propheteia em grego, é uma predição a respeito do futuro, ainda que, em sentido amplo, se refira a todo e qualquer anúncio feito a partir de Deus (Ap. 19.10; 11.6). Há citações constantes, ao longo do Novo Testamento, às profecias do Antigo Testamento (Mt. 13.14; II Pe. 1.10,20; Jd. 14). João Batista (Lc. 1.76) e Jesus (Mt. 21.11; Jo. 4.44) são reconhecidos como profetas. Mas existem outras menções a profetas no Novo Testamento, tais como Judas e Silas, que encorajavam os irmãos (At. 15.32) e Ágabo que predizia o futuro (At. 21.10,11).

2. HANANIAS, UM FALSO PROFETA
Jeremias, por volta do ano 594 a C., teve um encontro com um falso profeta que estava animando e consolando o povo, com palavras de paz. Seu nome era Hananias e se destacava por não levar a sério a proclamação de juízo de Jeremias. O Profeta estava ciente da verdade em suas palavras, pois havia sido o próprio Senhor que havia falado. O cumprimento cabal da mensagem profética iria demonstrar, àquele falso profeta e a todo o povo descrente, que Deus velava pelas suas palavras para cumpri-las. A resposta de Jeremias, à incredulidade do falso profeta, foi sarcástica, disse ele: “Amém! Assim faça o Senhor; confirme o Senhor as tuas palavras, que profetizaste, e torne ele a trazer os utensílios da casa do Senhor, e todos os do cativeiro de Babilônia a este lugar” (v. 6). Dentro de poucos dias o povo de Judá estaria debaixo do jugo de Nabucodonozor, o rei da Babilônia. Aqueles que falam em nome do Senhor, em conformidade com a Sua Palavra, não precisam se exasperar, basta apenas esperar, pois passará os céus e a terra, mas não a Palavra que o Senhor falou (Mc. 13.31). No caso específico de Hananias, sua incredulidade resultou em ruína e sua morte foi iminente. O julgamento imediato de uma pessoa, com a morte imediata, como aconteceu com os seguidores de Coré (Nm. 16), Uzá (II Sm. 6), Hananias (Jr. 28.17), Pelatias (Ez. 11.13) e Ananias e Safira (At. 5.1-11) não pode ser generalizada, mas também não pode ser descartada, pois o Senhor, em Sua soberania, age como quer. Essa verdade deve motivar à obediência, afinal, “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb. 10.31).

3. O DOM ESPIRITUAL DE PROFECIA
Em I Co. 14 Paulo categoriza os dons espirituais que atuam na igreja, esses com vistas à edificação do Corpo de Cristo. Dentre eles o da profecia, o qual recebe certa singularidade, haja vista sua função espiritual, comparada a de falar línguas, uma vez que quem fala línguas edifica apenas a si mesmo, e quem profetiza edifica toda a igreja (I Co. 14.1-4). Ainda assim é necessário que o dom profético seja manifestado com decência e ordem. Entre os que profetizam apenas dois ou três podem falar, e devem saber que a profecia está sujeita a julgamento. Como os bereanos, os crentes, na igreja, devam julgar a profecia à luz da palavra de Deus (At. 17.11). Isso porque existem profecias que partem dos próprios sentimentos humanos (At. 21.4,12). Alguns princípios devam ser observados em relação ao dom de profecia: 1) qualquer crente que tenha experimentado o enchimento do Espírito pode profetizar (At. 2.16-18); 2) a igreja não deve ter o dom profético como infalível (I Jo. 4.1; I Ts. 5.20,21); 3) toda profecia precisa ser avaliada pela Palavra de Deus e contribuir para a santificação da igreja; e 4) a direção do Espírito, através da profecia, é dada à igreja (I Co. 12.11). Portanto, urge que a igreja valorize os dons espirituais, principalmente o da profecia. Nesses tempos materialistas, há igrejas que não mais se importam com os dons espirituais. A esse respeito é válida a recomendação de Paulo: “Não extingais o Espírito” (I Ts. 5.19). Mas é preciso também atentar para o fruto do Espírito, pois o amor é o caminho sobremodo excelente (I Co. 13) e o andar no Espírito uma instrução para todo crente (Gl. 5.22).

CONCLUSÃO
Existem profecias que são falsas e verdadeiras. O Espírito Santo, porém, não é Deus de confusão. Por essa razão, não precisamos fugir das profecias dadas pelo Senhor. Antes devemos buscar, com zelo, os dons espirituais, dentre eles o de profetizar. Em relação às falsas profecias, como Jeremias, precisamos ficar atentos à voz de Deus. Quando conhecemos a verdade de Deus, identificamos facilmente o engano. As profecias verdadeiras, por sua vez, atuam poderosamente sobre a igreja, exortando, consolando e edificando os crentes (I Co. 14.3).

BIBLIOGRAFIA
BEVERE, J. Assim diz o Senhor? Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
HARRISON, R. K. Jeremias e Lamentações. São Paulo: Vida Nova, 1980. 

Fonte:http://subsidioebd.blogspot.com/2010/08/licao-07.html

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Lição 06 - PROFETAS MAIORES E MENORES

  
Texto Áureo: Lc. 24.27 - Leitura Bíblica em Classe: Rm. 9.25-29


Objetivo: Mostrar que os profetas do Antigo Testamento, ainda que classificados como Maiores e Menores, todos foram igualmente inspirados pelo Espírito Santo.

INTRODUÇÃO
Conforme destacamos na lição anterior, toda Escritura é inspirada por Deus e proveitosa (II Tm. 3.16,17). Os profetas, por conseguinte, foram, indistintamente, impulsionados pelo Espírito (II Pe. 1.19-21). Mesmo assim, a tradição judaico-cristã costuma fazer a distinção entre profetas maiores e menores. Na aula de hoje, estudaremos a respeito dessa diferença, em seguida, apresentaremos, panoramicamente, os profetas maiores e menores. Ao longo da lição, destacaremos aplicações desses profetas para a igreja do Senhor.

1. A DISTINÇÃO ENTRE OS PROFETAS
A distinção entre profetas maiores e menores é meramente quantitativa, e não qualitativa. O critério não repousa na relevância dos escritos de um determinado profeta em detrimento de outro. O tamanho do livro foi utilizado como critério para a categorização de um determinado profeta ser considerado maior ou menor. Ao estudarmos os escritos dos profetas do Antigo Testamento, é preciso ter em mente que tais livros não se encontram em ordem cronológica. A distinção entre profetas maiores e menores serviu para classificar, quantitativamente, os profetas que tinham livros maiores daqueles cujos livros eram menores. Alguns desses profetas anunciaram a palavra de Deus simultaneamente, outros com vários anos de diferença, e para povos distintos. Por isso, para compreender a mensagem de determinado profeta, faz-se necessário identificar quando ele falou, em que lugar, e para quem. Para tanto, devemos levar em consideração o contexto e não a disposição desses na Bíblia, haja vista que o texto bíblico, e não a disposição dos livros e capítulos e versículos foram inspirados pelo Espírito Santo. Para evitar confusão, alguns estudiosos do Antigo Testamento preferem a divisão dos livros proféticos em: pré-exílicos, exílicos e pós-exílicos. Os profetas preexílicos advertiram a respeito do julgamento de Israel e Judá: Obadias (que escreveu para Edom), Amós, Oséias e Joel (escreveram para o Reino do Norte) e Isaias, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias e Jeremias (que escreveram para Judá). Os profetas exílicos escreveram para encorajar o povo de Deus a esperar pela restauração deles: Ezequiel e Daniel escreveram da Babilônica para fortalecer a fé dos judeus exilados. Os profetas pós-exílicos escreveram para confirmar a aliança de Deus com o Seu povo: Ageu, Zacarias e Malaquias escreveram para o povo de Judá que havia retornado do cativeiro.

2. OS PROFETAS MAIORES
1) Isaias é considerando o primeiro dos profetas maiores (Is. 1.1). Seu ministério profético aconteceu entre 740 a 700 a. C., iniciando no ano em que o rei Uzias morreu (Is. 6.1). Deus promete a vinda de Messias que viria para salvar o povo dos seus pecados (Is. 53.5). O livro de Isaias é considerado o “Quinto Evangelho” por causa das suas predições do nascimento, vida e morte de Jesus (Is. 6.3; 7.14; 9.6; 53.6). O próprio Jesus se referiu ao livro de Isaias como cumprimento das profecias a Ele alusivas (Is. 61.1-2). 2) Jeremias escreveu o seu livro com a assistência de Baruque (Jr. 1.1; 36.4) em aproximadamente 585 a.C., a fim de advertir Judá do julgamento iminente por causa do seu pecado. Esse profeta foi vocacionado ainda na juventude (Jr. 1.6) para trazer as más noticias a Judá (Jr. 5.15), e, por causa delas, foi açoitado e depois preso dentro de um poço (Jr. 38), mas suas palavras se cumpriram fielmente (Jr. 52). A punição de Deus a Judá não tinha como meta a destruição, mas o arrependimento do Seu povo (II Pe. 3.9). 3) Lamentações também foi escrito pelo profeta Jeremias (II Cr. 35.25), provavelmente em 586 a. C., após a queda de Jerusalém diante do babilônicos. Trata-se de um poema no qual o profeta pranteia a destruição da cidade e do povo de Judá (Lm. 1.5,16; 5.22). O profeta clama ao Senhor que renove os dias do seu povo (Lm. 5.21). A disciplina do Senhor, para os Judeus, bem como para todo crente, objetiva a correção (Hb. 12.11). 4) Ezequiel, o sacerdote, é o autor do livro que leva o seu nome (Ez. 1.1-3). Esse livro foi escrito por volta de 590 a 570 a. C., quando Judá se encontrava no exílio. Ainda que o povo estivesse no Exílio, o Senhor revela que não se satisfaz com a morte do ímpio (Ez. 18.32). Em seu livro o profeta destaca a importância da responsabilidade pessoal (Ez. 18.4-9); e 5) Daniel, um jovem levado ao exílio babilônico, é o autor do livro (Dn. 7.15; 2.14), escrito entre 605 a 538 a. C. Esse livro foi originalmente escrito em duas línguas: hebraico (capítulos 1, 8-12) e aramaico (capítulos 2-7). Esse livro mostra que Deus sempre tem um propósito e que não abandonou o Seu povo (Rm. 11).

3. OS PROFETAS MENORES
1) Oséias escreveu seu livro entre 750 e 722 a. C.. Em seu escrito ele revela o amor de Deus por Israel através de um casamento que resulta em adultério (Os. 1.2). Apesar da infidelidade de Israel, Deus, como Oséias a Gomer, o ama e está disposto a perdoá-lo (Os. 14.4); 2) Joel, filho de Petuel (Jl. 1.1), escreveu em 586 a. C., advertindo Israel das pragas que sobreviriam por causa do pecado (Jl. 2.11). O dia do julgamento de Deus, no entanto, não é o fim, pois o Senhor salvará o Seu povo (Jl. 2.32); 3) Amós, um pastor de Tecoa, próximo de Belém (Am. 1.1), escreveu em 760 a. C., orientando o povo de Israel a preparar-se para um encontro com o Senhor (Am. 4.12) e denunciando as injustiças sociais daquele povo (Am. 5.24). Essa mesma atitude ecoa nas palavras de Tiago, em sua Epístola (Tg. 2.14-18); 4) Obadias escreveu seu livro em 586 a. C., (Ob. 1.1), após a invasão da Babilônia sobre Judá. Esse livro traz promessas de esperança (Ob. 1.17) para o povo de Deus, em cumprimento às palavras proferidas a Abraão (Gn. 12.3); 5) Jonas, escrito em 760 a. C., mostra a atuação desse profeta nos tempos do Rei Jeroboão II (II Rs. 14.23-25). Jonas é vocacionado pelo Senhor para pregar arrependimento para Nínive, capital da Assíria (Jn. 4.11). O profeta esperava que os ninivitas fossem destruídos, mas esses vieram a arrependerem-se. Nesse livro vemos a demonstração do amor de Deus aos pecadores (Rm. 5.8); 6) Miquéias profetizou por volta de 700 a. C., ressaltando o julgamento de Deus que viriam em breve (Mq. 1.1). Esse livro conclama o povo ao arrependimento, a amar a misericórdia, a andar humildemente com Deus (Mq. 6.8), e revela, profeticamente, o local do nascimento do Messias (Mq. 5.2); 7) Naum, escrito por volta de 663 a 612 a. C., revela o julgamento que sobreviria sobre Nínive (Na. 3.1). Esse livro seria uma espécie de continuação de Jonas, mostrando que Deus é misericordioso, mas pune o pecado impenitente (Na. 1.3); 8) Habacuque profetizou em aproximadamente 600 a. C., a respeito da punição de Judá através dos caldeus (Hc. 1.6). Nesse livro o autor faz um chamado à fé (Hc. 2.4), mesmo diante da adversidade (Hc. 3.18), texto citado por Paulo em Rm. 1; 9) Sofonias data de 640 a 620 a. C., durante o reinado de Josias (Sf. 1.1), tratando a respeito do julgamento de Deus por causa da idolatria (Sf. 3.8), ainda que haja esperança para aqueles que se arrependem (Sf. 3.13); 10) Ageu data de 520 a. C., perído do segundo ano do reinado de Dario (Ag. 1.1). Como profeta pós-exílico, Ageu encoraja o povo que havia estado cativo na Babilônia a reconstruir o templo. A esse respeito, destaca que o povo deva dar proeminência a Deus em suas contribuições e a confiar no Senhor (Ag. 2.4); 11) Zacarias, filho de Berequias, data de aproximadamente 520 a 475 a. C., e, semelhantemente a Ageu, conclama o povo à reconstrução do templo em Jerusalém. O livro alude à entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Zc. 9.9; Mt. 21.1-11). Deus, através do profeta, chama o povo a se voltar para Ele, e Ele, por sua vez, se voltará para o Seu povo (Zc. 1.3); e 12) Malaquias, o mensageiro do Senhor, escrito por volta de 450 a. C., denuncia o descaso do povo em relação a Deus, inclusive em relação à contribuição (Ml. 3.8-10). A mensagem de Malaquias nos lembra que o culto genuíno ao Senhor deva ser em espírito e em verdade (Jo. 4.24).

CONCLUSÃO
O estudo dos livros dos profetas, sejam eles considerados maiores ou menores, é fundamental ao amadurecimento da Igreja. Não podemos esquecer que o Antigo Testamento era a Bíblia que Jesus lia. Ele mesmo fez menção da mensagem dos profetas ao revelar-se, após a ressurreição, na estrada de Emaús, quando discorria a respeito do cumprimento das profecias a seu respeito (Lc. 24.27,32). Ainda hoje, quando meditamos na Palavra de Deus, nosso coração arde através da chama do Espírito, que nos instiga à fé nessas palavras fieis e verdadeiras e dignas de toda aceitação (I Tm. 4.9).

BIBLIOGRAFIA
LAHAYE, T., HINDSON, E. Enciclopédia popular de profecia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
SOARES, E. Visão panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. 



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