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Archive for março 2011
Considerada a maior do século, descoberta arqueológica pode revelar detalhes da origem do cristianismo
The Lion of Judah: Primeiro filme cristão em 3D será lançado na Páscoa
O último grande sucesso de público de um filme com temática cristã foi “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson sete anos atrás. Desde então Hollywood não produziu mais nada claramente religioso que tenha atraído multidões ao cinema. Nem mesmo as adaptações de As Crônicas de Nárnia são considerados filmes cristãos pela maioria dos fiéis, por conta das alterações que a produtora Disney fez no roteiro.
Mas nesta Páscoa isso poderá mudar. Desde 2008 a produtora de filmes Eternal Pictures vem preparando um longa de animação infantil com mensagem explicitamente cristã. The Lion of Judah [O Leão de Judá] será lançado em breve como o primeiro filme cristão em 3D da história. Não por acaso, tem sido chamado de “A Paixão de Cristo para crianças”.
Ambientado na Jerusalém de dois mil anos atrás, o filme é uma parábola sobre o sacrifício e o pagamento de pecados atribuídos a Jesus pela Bíblia. O cordeiro Judá e seus amigos tentam evitar o tradicional sacrifício anual realizado pelos judeus para relembrar sua saída do Egito.
No que depender dos produtores, o porco afetuoso (Horácio), o cavalo pessimista (Monty), o rato arrogante (Slink), o galo brigão (Drake), a vaca maternal (Esmay) e o burro imaturo (Jack) poderão se tornar em breve tão populares quanto Shrek ou brinquedos de Toy Story. Usando os recursos da computação gráfica e um enredo bem-humorado, a aposta do estúdio é transmitir valores cristãos com uma mensagem otimista de fé.
A pessoa e obra de Jesus Cristo são apresentadas como um pano de fundo que guia os passos dos personagens principais. O cordeiro Judá está condenado a ser morto no dia de Páscoa e inicia com seus amigos uma tentativa ousada de salvar sua vida.
Na verdade, trata-se de uma continuação da animação independente “Once Upon a Stable” [Era uma vez num estábulo], que se passa nos dias do nascimento de Cristo em Belém, cerca de 30 anos antes da história que chega agora aos cinemas. Uma campanha já está em andamento na internet para que igrejas e comunidades de fé lotem os cinemas no final de semana de estreia, uma maneira de garantir o sucesso da animação que será distribuída internacionalmente pela Warner Brothers.
LICÃO 01 - QUEM É O ESPÍRITO SANTO
Como elaborar um plano de aula
O plano de aula é um instrumento de trabalho que específica os comportamentos esperados do aluno, os conteúdos, os recursos didáticos e os procedimentos que serão utilizados para sua realização. O plano de aula busca sistematizar todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que professor e aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem.
A importância do plano de aula
É de estarrecer o que ouvimos nos “bastidores” da Educação Cristã quando o assunto é planejamento: “O quê? Planejar aulas? Que nada! É só ler a lição e reproduzir o comentário com outras palavras.” Este é o retrato do famigerado e nocivo comodismo. Para alguns professores, o plano de aula consiste em observar três etapas: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Infelizmente para outros, isso sequer tem importância. Como se costuma dizer, suas aulas são “sem pé nem cabeça”. Estes, quase sempre são surpreendidos com o aviso do superintendente às classes: “Faltam 5 minutos para o término da lição”. Só lhes resta queixarem-se com ar de grandeza: “agora que eu estava terminando a introdução!” Isto geralmente acontece em razão de muitos professores ignorarem a relevância e a finalidade do plano de aula.
Um bom plano de aula promove a eficiência do ensino, economiza tempo e energia, contribui para a realização dos objetivos visados e, acima de tudo, evita a corredora rotina e a improvisação.
Antes de planejar sua aula, o professor deve refletir sobre as seguintes questões:
a) O que pretendo alcançar? Quais são meus objetivos para esta aula específica? Que tipo de comportamento espero observar em meus alunos após esta aula? Será que após a aula terão eles capacidade para escrever, dissertar, responder e debater?
b) Como alcançar? Qual estratégia de trabalho usarei para alcançar meus objetivos? Quais os métodos mais apropriados?
c) Em quanto tempo? Em que prazo executarei as diversas fases do trabalho letivo? Quanto tempo gastarei na introdução da aula? E no desenvolvimento? E na conclusão?
d) O que fazer e como fazer? Qual a melhor maneira de introduzir esta aula? Como posso transmitir o conteúdo desta lição de maneira atraente e interessante? Que tipo de aplicação seria mais eficiente nesta aula? Como concluir essa lição eficazmente a ponto de suscitar no meu aluno o desejo de retornar à classe no domingo seguinte? Quais procedimentos deverei usar? De quais recursos deverei dispor?
e) Como avaliar o que foi alcançado? Quais instrumentos de avaliação utilizarei? Em que período do processo de ensino deverei avaliar? No início? No meio? No final? Ou em todos?
Após refletir sobre as questões acima, o professor precisa executar os seguintes passos:
Idosa Lê a Bíblia pela 208ª vez
Com a saúde frágil, ela já sofreu quatro AVCs (Acidente Vascular Cerebral) e usa aparelho auditivo, Adelina continua lúcida e cheia de disposição para reler as Escrituras Sagradas. Sua dedicação já foi reconhecida por diversas vezes pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) que já lhe agraciou com vários certificados do programa de leitura bíblica em um ano. Nos últimos anos, ela tem se superado e lido toda a Bíblia num tempo ainda menor, entre seis e oito meses.
Seguindo um ritual diário, Adelina realiza a leitura bíblica com muito afinco: Faz orações, copia e memoriza versículos e lê a Bíblia de 7 a 8 horas por dia. Com cinco filhos, quatro netos e um bisneto, a matriarca criou a família na fé cristã. Ela sempre procura transmitir a amigos e parentes as mensagens bíblicas lidas. “Minha mãe faz o chamado reforço espiritual, selecionando e escrevendo várias passagens da Bíblia para cada pessoa da família”, conta a filha Adeísa dos Santos.
A sede pela Palavra de Deus começou há cerca de 50 anos, quando Adelina herdou uma Bíblia do sogro. “Foi o testemunho de fé do meu sogro que me motivou a ler a Bíblia inteira”, relembra. “Cada vez que leio, sinto me aproximar mais de Deus. Tenho o conhecimento do poder divino e de sua misericórdia com as pessoas”, testemunha.
Mesmo diante da vasta quantidade de leituras que já fez, ela não tem o texto bíblico de cor e salteado na cabeça, como muitos pensam. No entanto, possui na ponta da língua pelo menos alguns versículos de cada um dos 66 livros da Bíblia. “É impossível gravar a Bíblia inteira. A Palavra do Senhor cada hora tem algo novo para ensinar”, relata.
Para quem não leu as Escritura Sagradas por inteiro, Adelina incentiva. “As pessoas precisam conhecer o amor de Deus para com a humanidade. Esse é o caminho da verdade e da vida.” A fiel leitora já traçou nova meta: a leitura de toda a Bíblia até a ducentésima décima (210ª) vez. Assim, ela acredita que terá cumprido sua missão com Deus.
Informações SBB
Sua cabana está em chamas? – Ilustração
Editora lança série pioneira de livros cristãos para jovens e adolescentes
Lição 13 - PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA
INTRODUÇÃO
Paulo foi feito prisioneiro, mas como ele mesmo o revelou em suas epístolas, o evangelho de Cristo não estava em cadeias. Na aula de hoje estudaremos a respeito de como o Apóstolo, mesmo preso, não se eximiu da responsabilidade de pregar Cristo, o Crucificado. Ao final, destacaremos o caráter inconcluso do livro de Atos, considerando que a história da igreja prossegue.
1. A PRISÃO DE PAULO
Paulo permaneceu preso em Cesaréia por dois anos, isso porque Felix esperava receber alguma propina para livrá-lo. Posteriormente, Felix fora substituído por Festo como governador e mal havia assumido o cargo, fora convidado a comparecer ao julgamento de Paulo em Jerusalém. Por não compreender bem a natureza da acusação contra Paulo, Festo contou com a assessoria de Agripa II e da sua mulher Berenice. Na ocasião o Apóstolo apresentou sua defesa, destacado o processo de conversão à fé cristã. O Apóstolo, por ter cidadania romana, apelou para César, sendo conduzido a Roma. Logo após o julgamento, Agripa II admitiu que Paulo poderia ter sido libertado se não tivesse apelado para César. Certamente esse era o objetivo de Paulo, pois sabia da necessidade de expandir o evangelho na capital do império, a difusão da mensagem de Cristo tinha prioridades sobre os seus interesses.
2. A VIAGEM DE PAULO A ROMA
Paulo embarcou para Roma em um “navio adramitino” (At. 27.2) que depois de ter chegado a Sidom, conduziu os viajante até Mirra, levando ao norte de Chipre, ao invés de seguir a rota comum do sul, isso porque os ventos eram contrários. Durante o percurso, Paulo animava os marinheiros revelando-lhes uma visão que tinha tido durante a noite. Na décima quarta noite, depois que tinha saído de Bons Portos, os marinheiros pensavam que estavam próximos a terra. Em meio à tempestade, a tripulação quis deixar os passageiros entregues à sorte, procurando salvar-se no bote. Mas Paulo compreendeu a situação, por isso, mandou cortar o cabo que prendia o batel, e desta forma, os marinheiros foram obrigados a ficar a bordo do nativo, para ajudarem no salvamento de todos. Durante os momentos difíceis, Paulo trouxe mensagens de esperança, estimulando os soldados e marinheiros a se alimentarem e a confiarem em Deus. Em seguida, orientou para que as cargas fossem lançadas ao mar, a fim de aliviar o fardo do navio. Quando o dia amanheceu, a tripulação pode ver um lugar apropriado, mas os soldados pretenderam matar a todos, para que nenhum fugisse. Mas o centurião impediu que isso fosse feito, certamente devido à influência de Paulo. Por fim, o navio encalhou, os que se salvaram conseguiram chegar a ilha de Malta. Naquele lugar permaneceram por três meses, sendo tratados com hospitalidade pelos habitantes, principalmente pelo líder da ilha, denominado Públio. Paulo teve a oportunidade de orar pelo pai daquela autoridade, sendo esse curado quando o Apóstolo impôs sobre ele as suas mãos. Em seguida, Paulo seguiu viagem rumo a Roma e ali permaneceu por dois anos em sua própria casa, sempre guardado por um soldado (At. 28.16-30). Essa foi a sua primeira prisão em Roma, sempre preso a um soldado da guarda pretoriana, o que favoreceu a evangelização e discipulado na casa imperial (Fp. 1.12; 4.22). Durante esse período em que Paulo esteve preso em Roma, ele escreveu as epístolas aos Efésios, Colossences, Filipenses e a Filemon.
3. ATOS, UM LIVRO INCONCLUSO
A maioria dos livros da Bíblia apresenta uma conclusão. As epístolas, por se tratarem de um gênero com início, meio e fim, costumam apresentar uma abertura, desenvolvimento e fechamento. O livro de Atos dos Apóstolos, por sua vez, termina sem ser concluído. Alguns teólogos acreditam que Lucas pretendia dar continuidade a sua narrativa eclesiástica, mas isso não foi possível. A continuidade dos anos iniciais da igreja cristã ficou reservada aos historiadores, dentre eles, Eusébio de Cesaréia, em sua História Eclesiástica. Fato é que a história da igreja cristã prossegue, ela não teve o seu fim no livro de Atos. Segundo a narrativa extra bíblica – não necessariamente antibíblica – Paulo teria sido decapitado em Roma, quando preso naquela cidade em outra oportunidade, durante a perseguição de Nero. O evangelho seguiu o seu rumo, tendo alcançado plena expansão no império, ao mesmo tempo em que incomodava as autoridades, resultando em perseguição por parte dessas. Pouco anos depois, quando Constatino se tornou imperador de Roma, esse mesmo império que outrora perseguiu a igreja, a assumiu como religião oficial, causado maiores males que benefícios, alguns deles irreversíveis. A Reforma Protestante, tendo Lutero como seu maior expoente, tentou conduzir a igreja aos fundamentos escriturísticos. Nesses últimos duzentos anos a igreja precisou responder aos ataques do liberalismo – em virtude do iluminismo. Ao mesmo tempo em que experimentou grandes avivamentos, dentre eles, nos Estados Unidos, com Jonathan Edwards, e na Inglaterra com George Whitefield e os irmãos John e Charles Wesley. No limitar do século XX, o Espírito Santo soprou sobre a Rua Azuza, na América do Norte, dando início ao movimento pentecostal moderno, com William Seymour, tendo alcançado ampla expansão no Brasil a partir de 1911, com os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren.
CONCLUSÃO
A história da igreja continua, existem linhas nessas páginas que ainda precisam ser preenchidas. Enquanto aguardamos a vinda de Jesus, devemos estar imbuídos da responsabilidade de levar o Seu evangelho até aos confins da terra. Para tanto, a igreja não pode perder o rumo, e principalmente, deve manter-se sob o comando do Eterno Capitão. O estudo do livro de Atos, neste trimestre, possibilitou a aferição do trajeto à luz da Bíblia, a bússola sagrada. Permaneçamos, pois, no rumo certo, desse modo as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja de Cristo (Mt. 16.18).
BIBLIOGRAFIA
STOTT, J. A mensagem de Atos. São Paulo: Abu, 2008.
WILLIAMS, D. J. Atos. São Paulo: Vida, 1996.
Mais de 500 igrejas celebraram o Dia da Bíblia
“Registramos uma mobilização maior do que em anos anteriores e, certamente, o tema ajudou na adesão. A celebração do Dia da Bíblia focada na família beneficiou diretamente o público das igrejas”, avalia Mário Rost, gerente de Desenvolvimento Institucional da SBB e responsável pela coordenação nacional da campanha.
Outra novidade que contribuiu para ampliar a participação na celebração foi a criação do hotsite especial. Por meio dessa ferramenta eletrônica, a SBB centralizou as informações sobre os eventos previstos e a distribuição dos materiais de divulgação da campanha, facilitando a mobilização das pessoas e instituições.
Mais de 500 igrejas solicitaram e receberam os materiais de divulgação disponibilizados no hotsite. “A campanha de 2010 proporcionou um grande aprendizado a todos nós da SBB, incluindo as equipes dos diretórios estaduais e das secretarias regionais. Acredito que essa boa experiência será bem aproveitada na organização do Dia da Bíblia 2011”, ressalta Rost, acrescentando que o tema já foi escolhido. “Vamos focar na juventude, direcionando as ações para toda a comunidade cristã brasileira a partir de agosto, para que mais gente entre no espírito de celebrar a Palavra de Deus.”
Confira o hotsite do Dia da Bíblia.
Clássico da Literatura: Bíblia na Tradução Brasileira é Relançada pela SBB
Um clássico da literatura bíblica volta a ser editado pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). Trata-se da Bíblia Sagrada na Tradução Brasileira, uma obra histórica que levou 11 anos para ser concluída (1903 a 1914). Tendo sua primeira edição publicada em 1917, foi um projeto de tradução pioneiro, por ter sido totalmente realizado no Brasil.
A Tradução Brasileira ganhou renome pela fidelidade ao sentido original. Chegou a ser conhecida como “Bíblia Tira-Teima”. Seu relançamento está fundamentado em dois grandes pontos: ela é um marco histórico e um documento que auxilia, em muitos casos, a compreender a origem das formulações encontradas na tradução de Almeida Revista e Atualizada.
A nova edição trouxe algumas alterações e atualizações em relação ao texto bíblico de 1917. São elas:
* Atualização gramatical e ortográfica, de acordo com as normas atuais da Língua Portuguesa.
* Utilização das formas aportuguesadas adotadas na tradução de Almeida Revista e Atualizada na grafia dos nomes próprios. Originalmente, na Tradução Brasileira, os nomes haviam sido transliterados, como, por exemplo, Jehoshaphat, Habakkuk, Nebuchadnezzar e Zephanias. Na nova edição, os nomes aparecem grafados como Josafá, Habacuque, Nabucodonosor e Sofonias, respectivamente.
* No caso do tetragrama, isto é, nome de Deus no Antigo Testamento, foi mantida a forma originalmente adotada pela comissão tradutora, havendo apenas uma atualização gráfica (de Jehovah passou para Jeová). Importante destacar que a forma “Jeová” resulta da vocalização do tetragrama YHWH como Adonay (“meu Senhor”).
A versão atualizada da Tradução Brasileira também está disponível em formato eletrônico, podendo ser encontrada no pacote de traduções oferecido pela Bíblia Digital Glow e, em formato ePub, nas lojas virtuais Gato Sabido (www.gatosabido.com.br) e Livraria Saraiva (www.livrariasaraiva.com.br).
Dilma conhece obra bíblica da SBB
Entrando Em Acordo Com O Inimigo – Ilustração
O Dono Do Prego – Ilustração
Juiz bloqueia carregamentos de Bíblias para o Uzbequistão
Bíblia rara é encontrada no Sul da Inglaterra
Fonte: Notícias Cristãs com informações do Publico
Lição 12 - AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO
INTRODUÇÃO
Antes de ascender ao Céu, Jesus reuniu seus discípulos a fim de lhes passar determinadas instruções. Esse momento costuma ser denominado de Grande Comissão e se encontra registrado ao final dos quatro evangelhos e no início de Atos. Seguindo as instruções do Senhor, os discípulos deveriam fazer discípulos (Mt. 28.19) em todas as etnias (Mc. 16.15), pregar sobre a Sua morte e ressurreição (Lc. 24.46), partir como enviados de Cristo (Jo. 20.21) e depender sempre do poder do Espírito do Santo para no testemunho do evangelho (At. 1.8). O Apóstolo Paulo levou a sério a ordem do Senhor e, em três viagens missionárias, foi poderosamente usado pelo Espírito na expansão do evangelho.
1. PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
A primeira viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 13.1 a 14.28. Essa foi uma missão para os gentios e o Apóstolo partiu de Antioquia. Do Porto da Selêucia, Ele seguiu juntamente com seus companheiros. A partir de Salamina viajaram toda a extensão da ilha, pregando inicialmente nas sinagogas dos Judeus. Durante essa viagem Paulo teve contato com o Proconsul Sergio Paulo. Seguindo viagem, aportou em Perge na Panfília. Naquela ocasião Barnabé era o líder, Paulo o pregador, e João Marcos – primo de Barnabé – um auxiliar. Ao deixar Chipre – cidade de Barnabé – Paulo assumiu a liderança e Marcos os abandonou, retornando para Jerusalém (At. 13.13). Paulo e Barnabé seguiram rumo ao norte, em direção da província da Galácia. Ele visitaram Antioquia (da Psídia), Icônio, Listra e Derbe. Em Antioquia Paulo pregou na sinagoga, discorrendo sobre a história de Israel e o cumprimento das promessas de Deus a respeito da vinda do Salvador, Jesus. A ênfase do Apóstolo foi posta sobre o perdão dos pecados e da justificação por meio da fé em Cristo (At. 13.38-39). Esses temas seriam enfatizados na Epístola aos Gálatas, escrita durante essa primeira viagem, na qual se opõe veemente à doutrina judaizante (Gl. 1.1-9). Enquanto se encontravam em Icônio, o Senhor realizou muitos sinais e maravilhas pelas mãos dos apóstolos (At. 14.3; Gl. 3.5). Em Listra, cidade em que Zeus e Hermes eram adorados (At. 14.11,12), Paulo curou um homem aleijado desde o ventre da mãe e isso fez com que as pessoas da cidade quisessem adorar a ele e Barnabé como deuses. Mesmo assim, judeus vieram de Antioquia e Icônio a fim de persegui-los, e por fim, apedrejaram a Paulo, deixando-o morto. Milagrosamente Ele se levantou após o apedrejamento e seguiu no dia seguinte juntamente com Barnabé para a cidade de Derbe. Ao retornar para Antioquia, Paulo passa, então, a ser como o Apóstolo do evangelho da incircuncisão” (At. 15.22-26; Gl. 2.7).
2. SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA
A segunda viagem missionária de Paulo se encontra registra em At. 15.36 s 18.22. Essa pretendia ser uma viagem para visitar as cidades nas quais o evangelho de Cristo havia sido pregado (At. 15.36). Antes da partida ocorreu um desentendimento entre Paulo e Barnabé, por causa do interesse de João Marcos de acompanhá-los, e isso acabou por separá-los, então, Paulo decidiu seguir com Silas em direção a Siria e Cilicia, com a benção da igreja (At. 15.40), iniciando pela Galácia. O interesse central de Paulo estava na Macedônia e em Acaia. Paulo tomou também consigo seu filho na fé, Timóteo, quando passavam por Listra (At. 16.3). Em resposta a uma visão (At. 16.9,10), os missionários embarcaram para a Macedônia (At. 16.6-10), dando iniciou a evangelização em solo europeu. Na Macedônica, três cidades foram escolhidas como pontos centrais para a evangelização: Filipos (At. 16.12-40), Tessalônica (At. 17.1-9) e Beréia (At. 17.10-14), e em Acaia, duas cidades foram visitadas: Atenas (At. 17.15-34) e Corinto (At. 18.1-18). Em Filipos Paulo encontrou pessoas tementes a Deus (At. 16.12) e Lídia, uma adoradora do Senhor (At. 16.14). Esse gentios foram os primeiros a responderem ao evangelho de Cristo e a serem salvos (At. 16.31-34). Nessa cidade os mensageiros do Senhor sofreram perseguição e foram postos na prisão, onde oravam e louvavam ao Senhor, e, após intervenção divina, o carcereiro e sua família se converteram ao Senhor (At. 16.20,21). Após ser liberado da prisão, Paulo apelou para sua cidadania romana, algo que poderia ter prevenido que ele fosse açoitado (At. 16.22-24). Tessalônica era a capital da província da Macedônia e naquele lugar Paulo começou a pregar na sinagoga, confrontando os ouvintes à luz das Escrituras (At. 17.2). Os missionários acabaram sendo acusados de sedição contra o império romano, por apregoarem outro rei, Jesus (At. 17.7). Por causa disso, eles tiveram que fugir da cidade e seguiram para Beréia, onde permaneceram por pouco tempo, atentando, que naquela cidade, havia nobreza, pois os ouvintes eram criteriosos no exame das Escrituras (At. 17.10-15). Em seguida Paulo entrou na província de Acaia, em uma das suas mais importantes cidades, Atenas, famosa pela quantidade de ídolos, causando incômodo ao Apóstolo (At. 17.16). Em Atenas ele tanto pregou nas sinagogas quanto nos lugares públicos, onde encontrou os filósofos epicureus e estóicos, que consideraram Paulo não mais do que um falastrão (At. 17.18). Em Atenas Paulo pregou sobre o Deus Desconhecido dos atenienses, e falou a respeito de Jesus e da ressurreição. Em oposição ao pensamento filosófico, Ele expôs a doutrina de um Deus pessoal e vivo que criou o mundo e que o sustenta e que um dia haverá de julgá-lo, portanto, argumentou o Apóstolos, todos devem se arrepender (At. 17.22-34). Após sair de Atenas Paulo seguiu para Corinto onde permaneceu por um ano e meio. Na cidade Paulo foi hospedado por um casal, Áquila e Priscila, companheiros de fé e profissão, também fabricantes de tendas (Rm. 16.3-5). Em Corinto Paulo foi acusado pelos judeus de adorar a Deus de modo contrário à Lei, resultando na sua apresentação, perante Gálio, no tribunal (At. 18.15-17). Após uma rápida visita a Éfeso, Paulo seguiu viagem, prometendo retornar se essa fosse à vontade do Senhor, e logo retornou para Antioquia (At. 18.19-21). Durante essa segunda viagem missionária Paulo escreveu duas cartas: I e II Epístolas aos Tessalonicenses.
3. TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
A terceira viagem missionária de Paulo se encontra registrada em At. 18.23 a 21.14. O Apóstolo segue mais uma vez em direção a região da Galácia e da Frigia. Em seguida, segue rumo a Ásia, para sua principal cidade, Éfeso. Nesse local ele permaneceu por aproximadamente dois a três anos, sua estada mais longa em um mesmo lugar (At. 19.8-10; 20.31). Lucas testemunha que durante a permanência de Paulo na cidade, todos que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus quanto gregos (At. 19.10) e que a palavra de Deus prevalecia poderosamente (At. 19.20). Após deixar Éfeso, Paulo seguiu rumo a Trôade (II Co. 2.12-13), depois para a Macedônia e Grécia, onde passou três meses (At. 20.3). Enquanto se encontrava em Corinto, escreveu sua Epístola aos Romanos. Quando retornava de Filipos e Trôade, passou por Mileto e encontrou-se com os presbíteros da igreja de Éfeso (At. 20.17-35) com o objetivo de reafirmar seu ministério perante eles, e encarregá-los de responsabilidades pastorais, advertindo-os também quanto ao perigo das heresias que viriam após a sua partida (At. 20.28-31). Desejoso de ir a Jerusalém, para Festa de Pentecoste (At. 20.16), Paulo partiu em direção a Tiro e Cesaréia (At. 21.3-6; 8-16), onde foi advertido a respeito dos perigos que sobreviriam sobre ele. Mesmo assim, seguiu para Jerusalém (At. 21.13), levando consigo a coleta dos irmãos para os necessitados (I Co. 16.1-4; II Co. 8-9; Rm. 15.25-27). Enquanto era recebido por Tiago e os anciãos da igreja, alguns judeus da Ásia, que estavam presentes em Jerusalém, para celebrar a Festa de Pentecoste, acusaram Paulo de profanar a área do templo (At. 21.27-36), o que resultou em sua prisão pela capitão romano da cidade. Nessa viagem missionária, além da Epístola aos Romanos, Paulo escreveu I e II Coríntios.
CONCLUSÃO
As viagens missionárias de Paulo revelam seu profundo amor a Jesus Cristo, bem como a seriedade que esse atribuía à obra evangelizadora. Ele tinha profunda convicção do seu chamado para levar o evangelho às nações (Gl. 1. 15,16; Rm. 1.1; I Co. 1.1). Ele não se envergonhava do evangelho, pois reconhecia neste o poder de Deus para salvação de todo aquele que crer (Rm. 1.16). O Apóstolo dos Gentios não temia oposição e muito menos adversidades, pois estava ciente da responsabilidade que recaia sobre os seus ombros (I Co. 9.16). O teor da mensagem missionária paulina era, repetidamente, Jesus Cristo, o Ressuscitado (I Co. 1.30; II Co. 4.5). A dedicação de Paulo à obra missionária era tão intensa que o fazia afirmar que ele não mais vivia, mas Cristo vivia nele (Gl. 2.20), e que para ele o viver era Cristo e o morrer era lucro (Fp. 1.20). Paulo a nada temia, e como muitos missionários espalhados pelo mundo atualmente, pelo quais devemos orar e contribuir, testemunhava de Jesus, a fim de que o Senhor fosse manifestado na vida dele (II Co. 4.10,11). Que como Paulo, e esses destemidos missionários, sejamos também capazes de, pelo Espírito, afirmar: “ai de mim se não pregar o evangelho”!
BIBLIOGRAFIA
MARSHALL, I. H. Atos: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.
WILLIAMS, D. J. Atos. São Paulo: Vida, 1996.
Ateia apresentará nova série da BBC sobre a Bíblia
Alguns dos temas a serem exploradas pelo programa incluem as origens da história do Jardim do Éden e do contexto histórico do reino de Davi.
Segundo o The Telegraph, a Dra. Stavrakopoulou fez uma série de afirmações prévias sobre o programa.
Stavrakopoulou comentou sobre como a maioria interpreta Eva mal e como “o mundo era machista” na época das Escrituras. “As mulheres eram cidadãs de segunda classe, vistas como propriedades”, explica a conferente sênior da Bíblia hebraica na Universidade de Exeter.
Apesar de a série mostrar veracidades contidas na Palavra de Deus, anos antes de serem “oficialmente” descobertas, a Dra. Stavrakopoulou insiste em dizer que não acha que a Bíblia pode ser usada como uma fonte histórica confiável. Ela afirma: “como acadêmica, você deixa a sua fé na porta".
"Eu estou ciente que há alguns que acham difícil entender por que uma atéia poderia estar interessada na Bíblia. A Bíblia é uma obra de literatura religiosa e social que tem um enorme impacto na cultura ocidental, e por esse motivo é importante que programas como esses sejam feitos", reconhece a doutora.
Andrew Graystone, diretor da rede de mídia da Igreja, diz que os cristãos não devem se preocupar com o fato de uma atéia apresentar o programa sobre a Bíblia.
“A imparcialidade é sempre importante, mas não podemos esperar que os apresentadores sejam completamente imparciais. Jeremy Clarkson não é imparcial sobre carros, Gary Lineker não é imparcial sobre futebol. Porém, os apresentadores são inteligentes e sensíveis e os telespectadores são igualmente inteligentes e sensatos", conclui.
O senhor Graystone disse que não vê a nomeação da Dra. Stavrakopoulou como um sinal de que a BBC está sendo injusta em sua abordagem sobre a fé cristã.
"É difícil dizer que a BBC está sendo injusta para os cristãos quando eles tinham um quarto do horário nobre na série Jesus no Natal e a Rádio dedicou um dia inteiro para ler a Bíblia King James."
Ele aconselhou os cristãos a suspender o juízo sobre o programa até que vá ao ar.
“Nós não vimos nada ainda, então vamos esperar para ver se gostamos. “Pode ser interessante, como também pode ser terrível, mas se assim for, não será terrível de fato, já que não foi apresentado por um cristão”, opina.
A primeira, de três partes, da série vai ao ar dia 15 de março às 21h na BBC Two.
Fonte: Christian Today / Redação CPAD News
LIÇÃO 02 - Abril a Junho/2011
- Lição 01 – QUEM É O ESPÍRITO SANTO
- Lição 02 – NOME E SÍMBOLO DO ESPÍRITO SANTO
- Lição 03 – O QUE É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
- Lição 04 – ESPÍRITO SANTO AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DEUS
- Lição 05 – A IMPORTÂNCIA DOS DONS ESPIRITUAIS
- Lição 06 – DONS ESPIRITUAIS QUE MANIFESTAM A SABEDORIA DE DEUS
- Lição 07 – OS DONS DE PODER
- Lição 08 – O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL
- Lição 09 – A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL
- Lição 10 – ASSEMBLEIA DE DEUS, CEM ANOS DE PENTECOSTE
- Lição 11 – UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL
- Lição 12 – CONSERVANDO A PUREZA DA DOUTRINA PENTECOSTAL
- Lição 13 – AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA.
Torre de Babel realmente existiu, afirmam pesquisadores
Lição 11 - O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO
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INTRODUÇÃO
Desde os seus primórdios, a igreja cristã precisou lidar com controvérsias que colocaram em risco a unidade doutrinária. Na aula de hoje, estudaremos a respeito da questão judaizante, que se espalhou em algumas igrejas e comprometia o evangelho de Cristo. Nesta lição, veremos como a igreja primitiva respondeu às tentativas religiosas de minar a doutrina, e, ao mesmo tempo, conseguiu manter o equilíbrio entre preservar a doutrina e cultivar o amor pelos irmãos.
1. O CONCÍLIO EM JERUSALÉM
A realização de um concílio em Jerusalém se fez necessária por causa de uma crença predominante entre alguns judeus que para os gentios serem salvos esses precisariam se tornar membros do povo de Deus e aceitar as obrigações da lei judaica. Além disso, havia também um problema, pois, para alguns judeus, os gentios, ao participarem da mesa da comunhão, a tornavam impura, por causa do alimento que traziam. Os mais preocupados com a inclusão dos gentios no seio da igreja eram os judaizantes. Eles argumentavam, a respeito dos gentios, que se esses não se circuncidassem, conforme o uso de Moisés, não podiam ser salvos (At. 15.1,2). Esse grupo permanecia atado às praticais rituais do judaísmo, eles não admitiam desconsiderar os rituais judaicos, na verdade, eram tais eram mais fariseus do que cristãos (At. 15.5). Logo a princípio, Paulo percebeu que esse ensinamento era contrário à fé cristã, e que punha em risco o evangelho de Cristo, desconsiderando a Sua morte expiatória (Gl. 2.21; 5.1-6). Caso a igreja optasse pela doutrina dos judaizantes, a morte de Cristo perderia a razão de ser, e o cristianismo não passaria de uma facção de judaísmo (Gl. 3.1-3). O posicionamento contundente de Paulo em relação aos judaizantes revelava o risco que o evangelho passava, a necessidade de defender os princípios básicos da fé cristã que estão sendo questionados, e com esses, o futuro da igreja de Jesus Cristo. Durante o concílio, Pedro lembrou do episódio de Cesaréia, na residência de Cornélio, como testemunho de que “Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem” (At. 15.7). Ninguém pode acusar Pedro se ser judaizante, haja vista que, conforme declarou no concílio “Cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram” (At. 15.11), consoante ao que afirmou Paulo aos Gálatas (Gl. 2.16). Tiago, o meio-irmão do Senhor, autor da Epístola que leva seu nome, e líder da igreja em Jerusalém, também “expôs Simão como Deus primeiro visitou os gentios, a fim de construir dentre eles um povo para o seu nome” (At. 15.14). Tiago destacou ainda que essa realidade confirmava “as palavras dos profetas” (At. 15.15). A partir de tal declaração, aprendemos que qualquer concílio eclesiástico somente é legítimo se esse se pautar pela autoridade das Escrituras.
2. A CARTA DO CONCÍLIO
Os debates ocorridos naquele concílio resultaram na produção de uma Carta que deveria ser enviada às igrejas. O teor dessa missiva deixava explícito o repúdio dos cristãos aos postulados judaizantes, e os desautorizava a proclamar os falsos ensinamentos que comprometiam a verdade da fé cristã. Por isso, “pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, envia-los juntamente com Paulo e Bernabé, a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás e Silas”, homens que, segundo Lucas, eram “notáveis entre os irmãos” (At. 15.22). Além de reprovar aqueles que perturbavam com palavras, transtornando as almas dos crentes, os líderes reconheciam que não se fazia necessário “impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sacrificados e das relações sexuais ilícitas”. Tais recomendações devem servir de alerta a certos líderes eclesiásticos que querem impor sobre a igreja fardos pesados, que eles mesmos não são capazes de cumprir, e que servem apenas para alimentar a vaidade ministerial. É preciso destacar também que essas orientações eram predominantemente rituais, a exceção da imoralidade sexual, e se tratavam mais de uma recomendação do que uma ordem, por isso, “fareis bem se vos guardardes” (At. 15.29). O objetivo primordial de tais recomendações era a preservação dos irmãos mais fracos, os judeus que não comiam carne se o sangue não tivesse sido tirado, nem a de animais estrangulados ou que morriam por doença. Por isso, era preciso que os gentios fizessem algumas concessões com respeito à alimentação. Assim fazendo, estavam seguindo a lei do amor, evitando o escândalo dos irmãos mais judeus mais fracos na fé (Rm. 14.21). Os cristãos de hoje também precisa fazer concessões em relação aos crentes mais fracos na fé, por amor, mas, ao mesmo tempo, devem conduzi-los ao crescimento, a fim de que esses não permaneçam na meninice (I Co. 3.1; 14.20; Gl. 4.3).
3. RESULTADOS DO CONCÍLIO
O concílio de Jerusalém, a respeito da questão judaizante, trouxe alguns resultados para a igreja cristã. O primeiro deles foi o conforto, pois todos “sobremaneira se alegraram, pelo conforto recebido” (At. 15.31). O fardo pesado imposto sobre os falsos mestres judaizantes seria a partir de então aliviado pelo jugo suave do evangelho de Cristo (Mt. 11.28,29). Além disso, Judas e Silas, ao contrário dos legalistas, “consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram” (At. 15.32). Os cristãos gentios puderam finalmente desfrutar da liberdade cristã, e, ao invés de serem controlados por práticas externas, passaram a desfrutar da lei do amor. A partir do momento que compreendemos o amor de Deus, podemos finalmente amá-lo, mais que isso, obedecê-lo, não porque isso apaziguará a Sua ira, mas porque nos agrada fazer a Sua vontade, essa é a lei que passar a conduzir as atitudes do coração (Jr. 31.33). Essa liberdade, por outro lado, não deva dar margem para a libertinagem, pois, conforme lembrou Paulo aos coríntios: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem” (I Co. 10.23,24). O cristão precisa agir com bom senso, tendo o amor como fundamento, para perceber quando uma determinada prática pode comprometer o evangelho de Cristo ou quando essa pode ser observada a fim de que outro irmão não seja escandalizado. Em se tratando de alimento, podemos comer tudo, até mesmo a comida que foi sacrificada aos ídolos, contanto que não perguntemos, por questão de consciência, ou, se for caso, para que a fé de um determinado irmão seja abalada (I Co. 10.25).
CONCLUSÃO
As igrejas evangélicas costumam apresentar costumes religiosos, alguns deles não são doutrinários. Contanto que esses não comprometam a doutrina do evangelho de Cristo, ou seja, não sejam impostos como condições para a salvação, nada há de errado em observá-los. Alguns usos e costumes são saudáveis à igreja, mas não podem ser transformados em regras legalistas. Há igrejas pentecostais que demonstram zelo pelos usos e costumes dos pioneiros, outras já não mais os consideram válidos. A regra áurea continua sendo a mesma aplicada aos gentios pelo concílio de Jerusalém: o equilíbrio entre a preservação da doutrina e o respeito aos costumes. Para tanto, é de bom alvitre atentar para a recomendação do Apóstolo dos Gentios, “quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Co. 10.31).
BIBLIOGRAFIA
STOTT, J. A mensagem de Atos. São Paulo: Abu, 2008.
WILLIAMS, D. J. Atos. São Paulo: Vida, 1996.